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Servidores do Judiciário farão paralisação por 48 horas

Por Assessoria 28/05/2015 11h11
Servidores do Judiciário farão paralisação por 48 horas

Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas decidiram, em assembleia geral, referendar o calendário de luta da Fenajufe com a participação no Dia Nacional de Paralisações, nesta sexta (29), e deflagração de greve de 48 horas, nos dias 2 e 3 de junho.

A deliberação aconteceu na assembleia geral, realizada na manhã da quarta-feira (27), em frente ao prédio das Varas Trabalhistas. A categoria está na luta pela aprovação do PLC 28/2015, que recompõe as perdas financeiras e contra o ajuste fiscal do governo Dilma.

Nesta sexta-feira (29), os servidores irão realizar uma mobilização no prédio das Varas Trabalhistas e convocará os servidores para participar do ato público unificado com os servidores públicos federais, no Calcadão do Comércio, no horário da tarde.

Na greve de 48 horas, os servidores também vão decidir sobre a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do 10 de junho, conforme orientação da reunião ampliada da Fenajufe.

Entre as pautas de reivindicação, os servidores do Judiciário cobram a implantação de uma política salarial permanente com definição de data-base em 1º de maio, dando cumprimento à ADIN 2016 e art. 37, X, da CF/88, recomposição de perdas salariais, realização de concurso público, estabelecimento de diretrizes de plano de carreira, entre outras cobranças.

O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, ressaltou a mobilização contra o ajuste fiscal do governo Dilma. "Estamos em uma crise que o sistema financeiro vem lucrando, e nós temos que nos mobilizar para não pagar essa conta. Estamos, desde 2006, sem reajuste salarial. Temos que pressionar o Supremo a fazer negociar com o Executivo para garantia do orçamento para o projeto”, disse, acrescentando que todas as conquistas só vieram através da mobilização. “Falta pouco para aprovar o projeto, mas esse pouco depende da participação de todos. Vamos à luta!”.

Os servidores aprovaram uma moção de repúdio aos deputados federais alagoanos Paulão, Arthur Lira, Maurício Quintela e Givaldo Carimbão que votaram favoráveis as Medidas Provisórias 664 e 665, além do deputado Marx Beltrão que votou favorável à MP 665.