A execução do projeto Governo Presente nesta sexta (27) e sábado (28) em Arapiraca, onde várias secretarias estaduais vão realizar atividades e serviços na cidade, terá também ações que não estão na pauta do governo estadual. É que os servidores da Uneal, da Polícia Civil professores aprovados no concurso da educação estadual devem realizar manifestações para cobrar diretamente ao governador Renan Filho (PMDB) as reivindicações das categorias.

O Sindicato dos Professores da Uneal, já confirmou que vai de qualquer maneira tentar um contato com o governador durante a execução do projeto Governo Presente. De acordo com a assessoria do executivo estadual, Renan Filho estará em Arapiraca nesta sexta-feira (29) a partir das 8h30 na abertura oficial do evento.

De acordo com o professor de biologia da Uneal Renan Rocha, as principais reivindicações da categoria são a nomeação dos concursados e a implantação do Plano de Cargos e Carrreia (PCC). Renan Rocha afirmou que a Uneal está realizando os cursos de forma precária e os universitários sendo prejudicados com a  maioria dos cursos tendo apenas duas ou três aulas por semana. 

Em relação ao PCC, o professor Renan Rocha que também faz parte do Sindicato dos Professores da Uneal, afirmou que o PCC foi aprovado pela Assembleia Legislativa Estadual (ALE) no ano passado e que falta apenas a regulamentação pelo governo do estado.

“É um absurdo professor com 35 anos de profissão se aposentando com o mesmo salário de quando inciou a lecionar na Uneal”, desababou Rocha.

Outro movimento que pode também protestar durante a visita do governador em Arapiraca é dos professores que foram aprovados no concurso da educação ocorrido em janeiro do ano passado. Os professores denunciam o excesso de contratação enquanto a reserva técnica está esperando a convocação.

De acordo com Gilberto Barbosa, que conseguiu aprovação para o cargo de professor de História na rede estadual de ensino, no edital do concurso está publicado que o Estado não pode contratar monitores. A Secretaria Estadual de Educação deve convocar os mais de dois mil profissionais que atingiram a pontuação exigida e estão na reserva técnica.

“Alguns professores entraram na justiça para obrigar o Estado a publicar a convocação, isso é inadmissível”, informou Gilberto Barbosa.

Outra categoria que pode também realizar alguma tipo de manifestação mesmo que seja silenciosa é a de Polícia Civil. Amanhã (29) completa uma semana que os policiais civis deflagraram a greve.

Entre outras reivindicações da categoria estão enquadramento dos policiais civis aposentados e pagamento retroativo do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS) o fim cota mensal de 40 progressões do PCCS em junho, o piso salarial de 60% da remuneração do delegado de Polícia de Alagoas, adicional de risco de vida, e o tratamento isonômico dos policiais civis novatos no PCCS.