Geral
Assomal reivindica atitude do Estado para promover militares
Preocupada com a passividade do Governo do Estado para resolver a situação dos militares que ainda não foram contemplados com a Lei de Promoção por Tempo de Serviço, apesar do parecer favorável da Justiça, a diretoria da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal) tem feito reuniões para definir o futuro da tropa. Apesar dos entraves, os militares tem trabalho com bravura e dedicação para reduzir os crimes violentos no Estado.
Somente nesta semana, a diretoria da Assomal esteve reunida com militares do Corpo de Bombeiros, membros das associações dos militares de Alagoas, Secretaria de Estado da Defesa Social e Ressocialização (Sedres) e comando-geral da Polícia Militar. Mais de 300 processos foram concedidos pela Poder Judiciário em benefício dos militares. Todos já ultrapassaram trinta anos de serviço e têm direito a ascensão no posto de acordo com a lei.
Entretanto, o Governo alega que não há possibilidade para promoção e, consequentemente, reajuste dos vencimentos dos militares em decorrência da Lei de Responsabilidade Fiscal. "Estamos insatisfeitos com a obstrução das promoções. Cobramos um posicionamento do Estado para resolver a situação que está ficando insustentável. Não podemos ser penalizados pelos problemas fiscais do Estado", salienta o presidente da Assomal, major Wellington Fragoso.
Mesmo com a insatisfação, os militares conseguiram diminuir o índice de criminalidade na capital e no interior no mês passado. É o que afirma o Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac) da Sedres, que registrou 130 mortes violentas em Alagoas em maio de 2015 contra 201 no mesmo período em 2014, uma redução de 35,3%. Já a capital, o Neac registrou 35 mortes neste ano e 76 em 2014, ou seja, menos 53,9% vítimas.