A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), por meio de sua assessoria de comunicação, emitiu uma nota à imprensa, na tarde desta sexta-feira (12), em que rechaça denúncia dando conta de que teria realizado uma ligação clandestina de esgoto na orla marítima de Maceió, como informado pela Secretaria Municipal de proteção ao Meio Ambiente (Sempma).

No texto, a Casal assegura coibir este tipo de irregularidade e apoiar os órgãos ambientais, atuando em conjunto para tamponar as ligações clandestinas. Segundo a empresa, as conexões entre as redes de águas pluviais e de esgoto sobrecarregam os coletores da Casal sempre quando chove de forma intensa, prejudicando o funcionamento das estações elevatórias e 'contribuindo para extravasamentos em diversos poços de visita', os denominados PVs.

Na manhã desta sexta, os fiscais da Sempma afirmaram que síndicos de edifícios na região de Jatiúca já teriam solicitado à Casal uma solução para o problema, já que a rede de saneamento estaria no litime de sua capacidade. Na oportunidade, a secretaria adiantou que também vai acionar o Ministério Público Estadual (MPE).

Confira, abaixo, a íntegra da nota:

A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) informou, nesta sexta-feira (12), que repudia as denúncias envolvendo seu nome nas ligações clandestinas de esgoto geradoras das línguas negras nas praias de Maceió. A empresa reitera seu apoio às ações dos órgãos ambientais do Estado e do município no sentido de coibir esse tipo de irregularidade.

O combate às ligações clandestinas, sejam elas de água ou de esgoto, é um trabalho rotineiro da Casal, que tem atuado de forma conjunta com órgãos de defesa do meio ambiente em outras ações que resultaram, inclusive, em tamponamento de ligações clandestinas de esgoto.

Segundo técnicos da área operacional da empresa, quando chove de forma intensa, como em períodos de inverno, as interconexões entre as redes de água pluviais e de esgoto, além de sobrecarregarem os coletores da Casal, prejudicam o funcionamento das estações elevatórias, danificando, inclusive, os equipamentos, devido ao excesso de areia carreado para essas unidades, contribuindo para extravasamentos em diversos poços de visita (PVs).