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Jovens da Unidade de Internação participam de estudo realizado pelo Unicef

2ª edição da Plataforma dos Centros Urbanos busca elaborar um modelo de desenvolvimento inclusivo nas grandes cidades

Por Assessoria 17/06/2015 19h07
Jovens da Unidade de Internação participam de estudo realizado pelo Unicef
Foto: divulgação

As socioeducandas da Unidade de Internação Feminina (UIF) receberam uma visita importante nesta terça-feira (16). Representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estiveram na unidade e realizaram uma pesquisa para a produção da 2ª edição da Plataforma dos Centros Urbanos (PCU).

O projeto busca elaborar um modelo de desenvolvimento inclusivo nas grandes cidades e, para isso, ouviu a opinião das adolescentes sobre o assunto por meio de roda de discussão, dinâmicas de grupo e preenchimento de questionário de pesquisa.

A primeira edição do PCU aconteceu entre os anos de 2008 a 2012, nos municípios do Rio de Janeiro, Itaquaquecetuba e São Paulo. A partir dos resultados alcançados, o projeto foi ampliado e, nesta 2ª edição, que acontece durante o período de 2013 a 2016, oito capitais brasileiras serão contempladas.

Maceió, Belém, Fortaleza, São Luiz, Manaus, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo receberão a visita dos técnicos do Unicef, que, por meio de parceria com a Prefeitura e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDMA), irão estabelecer compromissos com a melhora da vida dos jovens.

Acesso à educação de qualidade, ao esporte, à saúde, à proteção e à oportunidade de participação são alguns dos pontos monitorados pelo Unicef por intermédio de dez indicadores. De acordo com a gerente da UIF, Sâmara Veluma, a participação dos jovens é importante para a formação de novas políticas públicas eficazes.

“Tenho certeza que os relatos das adolescentes acerca de problemas sociais enfrentados serão catalogados e ajudarão a enriquecer a pesquisa. Assim, as novas políticas desenvolvidas poderão abranger aspectos que antes eram desconhecidos pelo poder público”, disse a gerente.

Segundo Veluma, os jovens que estão internados também querem ter acesso ao conhecimento. “Quando chegar lá fora, quero ter mais oportunidades e tenho consciência que é através da educação que vou conseguir isso. Espero que o que dissemos traga resultados positivos”, afirmou a socioeducanda N.P.S, de 16 anos, uma das participantes da atividade desenvolvida pelo Unicef.