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Ataques a ônibus foi resposta a prisões, diz polícia
Envolvidos nos ataques foram apresentados nesta sexta-feira em coletiva de imprensa
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A Secretaria de Estado da Defesa Social e Ressocialização (Sedres) apresentou, nesta sexta-feira, 19, os suspeitos de participarem dos ataques a ônibus que ocorridos em Maceió nos últimos dias.
Durante a coletiva concedida pela cúpula de segurança, foram apresentados 17 acusados de serem os responsáveis pelos atos de vandalismo. Destes, segundo a Defesa Social, 14 estão no Sistema Prisional e são apontados como mentores dos atos. A maioria deles está envolvida com tráfico de drogas e homicídio.
Dentre os apresentados, está Ivanildo Nascimento da Silva, conhecido como “Aranha”, atualmente detido no Presídio do Agreste. De acordo com Ronilson Medeiros, delegado da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), Aranha é apontado como autor dos atentados nos bairros do Mutange e também no Jacintinho.
Já o coletivo incendiado no Conjunto Frei Damião, no Benedito Bentes, foi arquitetado por Carlos Alberto que, conforme a Defesa Social, pertence a outra facção criminosa e está preso em Maceió.
“Os últimos trabalhos da polícia acabaram gerando insatisfação por parte dos líderes das facções. Os atos foram uma reação as ações policiais. Porém, a inteligência da Defesa Social agiu rápido, interceptando ligações, apurando denúncias e identificou os mentores no sistema prisional”, revelou o delegado.
Trabalho integrado
Para diminuir o índice de criminalidade no estado, o Governo de Alagoas está apostando no trabalho integrado das forças de segurança - Polícias Militar e Civil, além das demais instituições que compõem a cúpula.
Segundo o comandante geral da Polícia Militar, coronel Lima Junior, a diminuição dos índices de criminalidade tem relação direta entre a parceria dos órgãos de segurança pública e também da população através do 181.
“Com o fortalecimento do espírito de união, onde nós temos conseguido os resultados satisfatórios em redução de homicídios e apreensão de armas; e , como sozinhos não somos todos, o 181 tem ajudado cada vez mais porque a população está ligando e contribuindo com nosso trabalho”, explicou Lima Junior.
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