O sistema utilizado por Vica no ASA, geralmente o 4-2-3-1, não possui centroavante de referência, e sobra mobilidade e trocas de função no ataque alvinegro. O clube não pôde pescar um camisa 9 no mercado em virtude do limite no orçamento para esta temporada. Mesmo assim, a linha de frente não deixa a desejar e, até o recesso para a Copa América, marcou 29 dos 41 gols do Fantasma no ano, o que corresponde a 70% das bolas deixadas na rede adversária. 

Lideram a artilharia os meias Alex Henrique e Didira, com 11 gols cada. Uederson é o terceiro da lista, com quatro, seguido por Valdívia, Marlon e Valdanes, com um gol. Chama atenção a seca de gols do atacante Everton, contratado como promessa de gols alvinegra para esta temporada. Ele acabou perdendo espaço ainda no início do Campeonato Alagoano e dificilmente tem entrado desde então. 

O Alvinegro disputou 30 jogos até o momento e, com os 41 gols marcados, possui média de 1,3 por duelo. A última vez que ficou sem marcar em uma partida foi na semifinal do Alagoano, contra o CRB, no dia 26 de abril. 
Artilheiro no estadual, Alex Henrique ainda não achou o caminho do gol na Série C após quatro rodadas. Didira marcou pela primeira vez na quarta rodada, fora de casa, contra o Fortaleza. Por enquanto, são os jogadores de defesa que tem carregado o ASA nas costas: já marcaram o zagueiro André Nunes, o lateral-direito Gabriel e o volante Marcos Antonio, por exemplo.

Para a volta da Série C, Vica ganhou o reforço do meia-atacante Max Willian, uma vez que Valdívia foi negociado com o Cruzeiro. Ele deve brigar por uma vaga entre os titulares com Valdanes. O Alvinegro volta a campo pela Série C no dia 28, às 16h, contra o Cuiabá, no Coaracy, em busca da permanência no G4.