Famílias retiradas  da Vila dos Pescadores, após a operação de reintegração, no Jaraguá, e realocadas provisoriamente para alojado na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), até a noite dessa quinta-feira (18), alegam ter dificuldade de sustento depois da desocupação.

Diante das denúncias de incapacidade dos moradores que vivem unicamente da pesca na região, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), na manhã desta sexta-feira (19), comentou o ocorrido.

Palmeira informou, ao Alagoas 24 horas, que todos os pescadores foram previamente cadastros e os apartamentos do Residencial da Vila dos Pescadores, localizado na Praia do Sobral, foram cedidos às cercas de 450 famílias. “Na verdade todos os pescadores foram cadastrados e, à disposição, ficaram os apartamentos localizados no Sobral. De 450 famílias, 431 já estavam no Sobral, as 19 remanescentes receberam os apartamentos em agosto de 2014, após o município desocupar os imóveis que haviam sido invadidos”, informa o gestor municipal.

Para Palmeira, a partir daí a responsabilidade pela manutenção do imóvel passou a ser dessas 19 famílias que tomaram posse. “Se o imóvel acabou sendo depredado é uma questão que cabe a cada uma delas, pois nós temos um documento assinado por todos com acompanhamento da Defensoria Pública e do Ministério Público Estadual”, afirma.

Em relação às demais famílias – que não seriam remanescentes dos pescadores – o prefeito de Maceió diz ter realizado um novo cadastro para que o grupo tenha direito as moradias que estão sendo construídas no Residencial Parque dos Caetés, no Benedito Bentes II. “Inclusive eu tenho o dado, são 14 famílias, e elas devem ser cadastradas e podem receber suas casas já em dezembro. Enquanto isso vamos pagar um aluguel social para que elas busquem as casa de parentes ou outras moradias”, complementa.

Galeria de fotos