Inspirados no movimento realizado pelos bolsistas da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que invadiram a sede da reitoria, no Campus A. C. Simões, em Maceió, depois do atraso no pagamento de suas bolsas, agora foi a vez dos funcionários contratados da instituição agirem de forma parecida.

Os prestadores de serviços gerais que cuidam da limpeza e organização do Campus durante a manhã desta quinta-feira (02), porque a empresa terceirizada na quão são lotados, ACR Serviços Industriais, não atualizou o salário dos colaboradores baseados no salário mínimo. De acordo com os manifestantes, quem trabalha como 'serviços gerais' na Ufal está ganhando menos que um salário mínimo.

"Não estamos reivindicando reajuste salarial, mas só o pagamento do mínimo, que doi de R$724 para R$788 em janeiro deste ano e até agora não foi passado para nós trabalhadores da Ufal", informou uma das funcionárias.

Segundo ela, a empresa e a Ufal não passaram o reajuste, que é assegurado por decreto presidencial, aos trabalhadores. 

A Ufal ainda não emitiu nenhum posicionamento oficial sobre a paralisação. Os prestadores de serviços devem ser recebidos para uma conversa informal com o chefe de gabinete da reitoria ainda nesta quinta.