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Servidores não desistem: CUT define ações pelo IPCA de 6,41%
Governo alega que o cenário da economia nacional e o estouro de gastos com pessoal pela LRF impede um reajuste
A fatura ainda não está liquidada. Com a negociações suspensas desde 17 de junho, quando recusaram a proposta de reajuste apresentada pelo governo (5% dividido em três vezes), os servidores traçam novas estratégias para pressionar o governo a conceder os 6,41% do IPCA.
A correção salarial pelo índice é considerada uma conquista pelos servidores. O problema, alega o governo, é que o cenário de dificuldades da economia nacional e o estouro de gastos com pessoal pela LRF impede um reajuste maior do que sos 5% já oferecidos.
Diante do impasse, lideranças de servidores públicos da Saúde, Educação, Agricultura e Segurança se reuniram na quarta-feira e definiram um cronograma de lutas que vai de protesto em ato público no próximo dia 9 até a articulação no TJ para “sensibilizar o magistrado contra a prática que prejudica o direito à greve dos trabalhadores”.
Militares
Já os militares devem aprovar em assembleia que será realizada hoje a proposta do governo: 5% do IPCA de uma só tacada em dezembro e a garantia de pagamento do aumento concedido na gestão anterior.
Versão oficial
O texto a seguir foi publicado na página da CUT/AL no Facebook. Leia:
Servidores definem ações pelo IPCA
As lideranças dos servidores públicos estaduais da Saúde, da Educação, da Segurança e da Agricultura se reuniram, na sede da CUT, na tarde da quarta-feira (1º), para definir a mobilização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA).
As entidades definiram várias ações de mobilização neste mês. Entre as atividades, a realização de um dia de protesto no dia 9. Uma comissão vai solicitar uma audiência com o presidente do Tribunal de Justiça para tratar das multas abusivas às entidades sindicais que deflagraram greve. O objetivo dos sindicalistas é sensibilizar o magistrado contra a prática que prejudica o direito à greve dos trabalhadores.
O outro encaminhamento definido foi agendar uma audiência com o presidente da Assembleia Legislativa para solicitar apoio à luta pela reposição salarial.