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Prefeitos pressionam por 0,5% a mais no FPM

Por Assessoria 08/07/2015 15h03
Prefeitos pressionam por 0,5% a mais no FPM
Foto: divulgação

As prefeituras brasileiras aguardam que no próximo dia 10 de julho, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) caia nas respectivas contas com o aumento de 0,5%, conforme foi votado na Câmara Federal no final do ano passado. Os prefeitos de Alagoas estavam receosos que a porcentagem seja diminuída em decorrência da crise econômica que o país vivencia.

Ontem, o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Marcelo Beltrão (PTB), esteve reunido e Brasília com o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, que também é um dos articuladores do governo em conjunto com o vice-presidente Michel Temer.

Durante o encontro, foi solicitado que acordo de 0,5% a mais do FPM seja cumprido, que em reais significa um apoio financeiro de R$ 1,9 bilhão nas contas dos municípios brasileiros. De acordo com o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos, reduzir o repasse é considerado um duro golpe nas finanças dos municípios, sendo que em Alagoas os gestores sentem mais porque muitas cidades dependem exclusivamente deste repasse para manter os investimentos em diversas áreas.

“Além de ser um duro golpe nas finanças municipais, será um grande desrespeito ao acordo feito ainda no primeiro governo da presidenta Dilma”, declarou o presidente da AMA, Marcelo Beltrão durante o encontro com o ministro Eliseu Padilha.

NEGOCIAÇÕES

Após ouvir os argumentos e justificativas do presidente da Associação dos Municípios Alagoanos e da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o ministro Eliseu Padilha informou que tem acompanhado as negociações de perto e que será o representante da causa municipalista no governo federal.

“O acordo sempre é barato, mas ele deve ser cumprido. Na política, a única coisa que vale é a palavra. Se foi dado esse compromisso, nós temos que falar isso para a presidente Dilma. Os atores têm que falar. Serei o porta-voz deste assunto”, afirmou Padilha.
A CNM ressaltou que o desgaste será imenso caso o compromisso não seja cumprido. Os gestores municipais fizeram planos e comprometeram o valor anunciado pela Confederação.