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Alagoas registra queda em homicídios de negros e pardos

Dados estatísticos comparou os dois períodos de governabilidade antes do atual governo e comprovou redução de mortalidade

Por Agência Alagoas 26/08/2016 09h09
Alagoas registra queda em homicídios de negros e pardos
Foto: Foto: Marcio Ferreira

O trabalho das forças policiais em Alagoas vem conseguindo manter em queda os índices de violência no Estado. As estatísticas de homicídios por cor da pele mostram que, em Alagoas, a predominância é da cor parda. Dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AL) comprovam que a redução dos casos nesse segmento foi significativa, na comparação entre o atual governo e o mesmo período nos dois últimos anos do governo passado.
 
No período de janeiro de 2013 a agosto de 2014 ocorreram em todo o Estado 3.596 homicídios de pardos. Na atual gestão, o número caiu para 2.593 casos entre 1º de janeiro de 2015 e 24 de agosto de 2016. Foram 1.003 mortes de pardos a menos desde o início da nova gestão.
 
Contabilizando caso a caso, o Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac) da SSP-AL também apresentou os resultados referentes a vítimas de cor preta. Na comparação dos mesmos períodos, foram 150 vítimas de pele negra em 2013 e 2014, contra 120 de janeiro de 2015 até agora, ou seja, redução de 30 homicídios. Os dados mostram claramente que o compromisso de combate à violência em todos os segmentos sociais vem dando resultados.
 
Com o esforço das polícias Civil e Militar, e contando com participação do Corpo de Bombeiros em suas operações integradas, a Segurança Pública também reduziu o número de mortes de pessoas de pele branca. Tomando a mesma base de comparação, foram registrados 402 homicídios de pessoas brancas em 2013-2014. Em 2015-2016, no período Renan Filho, esse número caiu para 290.
 
Vale salientar que os dados do Neac são armazenados e transformados em gráficos, de acordo com o que é registrado pelas forças policiais e pelo Instituto Médico Legal (IML), sem qualquer tipo de omissão. A cor da pele é registrada de forma individual, adotando o critério do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por essa razão, não se pode juntar, para identificação, as cores parda e preta para assegurar que pessoas identificadas como negras são as mais vitimadas no Estado.
 
“Fatos e números são o melhor argumento", afirma o secretário Lima Júnior.
 
"Nossos dados são claros e a Segurança Pública está bem firme em relação ao que apresenta à sociedade. Os gráficos do Neac demonstram claramente a redução considerável, no comparativo dos anos do governo atual com os dois últimos da gestão anterior. Podemos garantir que o trabalho continua e não vamos nos curvar a propósitos que divergem da nossa realidade. Estamos de consciência tranquila”, concluiu o secretário.

 

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