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Reeducandos passarão por seleção para ingressar Núcleo de Ressocialização

Por Agência Alagoas 28/08/2016 12h12
Reeducandos passarão por seleção para ingressar Núcleo de Ressocialização
Foto: Jorge Santos

A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) vai iniciar na próxima segunda-feira (29) a 32ª seleção para admissão de novos internos no Núcleo Ressocializador da Capital (NRC). Ao todo, mais de cem reeducandos de várias unidades prisionais participarão do processo seletivo para concorrer a uma das quarenta vagas ofertadas até o dia oito de setembro.
 
Os custodiados serão entrevistados por uma equipe multidisciplinar. Aqueles que tiverem o perfil para entrar no NRC, serão aceitos. O interesse em estudar e trabalhar e os vínculos familiares são alguns dos fatores analisados pelos assistentes sociais, psicólogos e agentes penitenciários dos setores de Segurança e Serviços Penais do Núcleo.
 
Ao final das entrevistas, os avaliadores emitirão um parecer e os custodiados selecionados passarão por uma investigação final realizada pela equipe de Inteligência da Seris. Quando aceito pelo projeto, o custodiado assina um Contrato Voluntário de Adesão, devendo prezar cumprimento de todas as normas e regulamentos do NRC.
 
O comportamento de cada reeducando é acompanhado e avaliado diariamente através de conceitos negativo (N) e positivo (P). De acordo com a chefe do Núcleo, Geórgia Hilário, realizar uma seleção criteriosa é imprescindível para o sucesso do programa, que segundo levantamento realizado em 2015, tem taxa de reincidência criminal menor que 5%, enquanto a média nacional chega a 70%.
 
“Os reeducandos são voluntários, então temos que fazer uma triagem e analisar diariamente se eles realmente querem se integrar e seguir as diretrizes do projeto. O asseio individual e coletivo é cobrado, assim como a organização e limpeza do alojamento. No NRC todos trabalham e estudam, sem exceções”, destacou a gerente da unidade.
 
Caso obtenham três conceitos ‘N’ em um mês, eles são levados para a comissão disciplinar. Dependendo da gravidade, havendo alguma agressão física ou verbal, ou posse de objeto não permitido, eles podem até ser excluídos do programa da unidade que é referência no país.