Representantes da Organização Pan Americana de Saúde (Opas) e gestores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) se reuniram nesta segunda-feira (3), para a apresentação dos dados de Alagoas sobre a assistência a crianças afetadas pelo vírus da zika.
 
Na ocasião a assessora da Superintendência de Atenção a Saúde (Suas) para Atenção Primária e Ações Estratégicas, Heloísa Bandini, explicou que a parceria foi firmada pelo Ministério da Saúde e vai tratar dos casos de síndrome da zika no Estado.
 
“Além da microcefalia, as crianças expostas ao vírus zika podem desenvolver a síndrome da zika, que pode ou não estar associada à microcefalia. Esta síndrome está associada a alterações auditivas e neurológicas”, explicou Heloísa Bandini.
 
Durante a apresentação, os técnicos da Sesau apresentaram a rede de assistência em funcionamento em Alagoas. “Foram mostradas as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), maternidades, hospitais e unidades básicas de saúde que compõem a rede”, destacou a assessora.
 
Os representantes da Opas também realizarão visita técnica a estas unidades nesta terça-feira (4), para conhecer a estrutura de assistência disponibilizada em Alagoas.
 
“Após essas visitas, os técnicos da Opas vão apresentar os primeiros relatórios sobre a questão da síndrome da zika e começam a discutir com a gestão estadual formas para melhorar a eficácia e alcance da assistência”, Heloísa Bandini.
 
A secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, evidenciou as linhas de interesse que serão trabalhadas e os perfis da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que também são parceiras nesse projeto.
 
“Firmar um Termo de Cooperação Técnica com a Opas será de fundamental importância para melhorarmos os indicadores da saúde em Alagoas, principalmente quanto as doenças negligenciadas. Com o apoio da Ufal e Uncisal, sem sombra de dúvidas, esta parceria irá contribuir para melhoria da qualidade da assistência à saúde dos alagoanos”, afirmou.