O pátio externo da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), no Centro de Maceió, serviu como espaço para a realização da 16ª edição da Feira Orgânica “O Campo na Cidade”, evento promovido sempre na primeira sexta-feira de cada mês, uma iniciativa do Governo de Alagoas em parceria com o APL Fruticultura Vale do Mundaú, Ufal, Unit e Emater.

Além de alimentos orgânicos, os consumidores também tiveram a oportunidade de adquirir frutas, hortaliças, raízes, banana, laranja, maracujá, batata doce, entre outros, e ainda levaram para casa bolos, tapiocas, beiju, pé de moleque e outras iguarias.

A funcionária pública Célia Freitas foi uma das primeiras clientes a frequentar a feira e não perdeu a oportunidade de levar alguns produtos livre de agrotóxicos e direto do produtor. “Sempre que a feira é realizada faço questão de levar produtos para casa”, afirma.

Geraldo Mota, produtor do assentamento Dom Hélder Câmara, em Murici, trouxe uma variedade de alimentos como inhame, macaxeira, laranja, banana, maracujá e conseguiu comercializar sua produção em pouco tempo. “É uma oportunidade de negócios e geração de renda para nossa família", comemora.

Além disso, Mota também participou da feira com sua esposa, dona Rita, em barraca comercializando bolos, munguzá, tapioca, beiju, além de produtos de limpeza à base de maracujá, canela e capim santo.

Professores e alunos do curso de Nutrição do Centro Universitário Tiradentes (Unit), além de orientar os consumidores sobre alimentação saudável, também fizeram avaliação nutricional com o público presente na Feira Orgânica. “Nosso papel foi orientar as pessoas na escolha de alimentos livres de agrotóxicos e mais saudáveis”, afirma Tereza Cristina, professora da Unit.

Para Liduína Alencar, coordenadora da Feira Orgânica, o propósito é incentivar a população ficar livre dos agrotóxicos, com produtos de excelente qualidade nutricional e diferenciado. “Além de incentivar a produção orgânica em Alagoas, proporcionamos complemento de renda às famílias de pequenos produtores dos assentamentos”.