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Falta de chuva faz usinas reverem estimativa da safra
Com a safra 16/17 a pleno vapor e com um quadro alarmente de escassez de chuvas que atinge também a região canavieira de Alagoas, a previsão de crescimento para o ciclo deve ser revista pelas unidades industriais do setor até segunda quinzena de janeiro. A estimativa de crescimento para a moagem, que no começo do ciclo era de 20%, já começa a repensada para 14%.
“A moagem está acelerada. Mas, existe a escassez pluviométrica. Apesar de haver uma previsão de chuva, ela não causará mais impactos significativos neste ciclo. Contudo, a nossa esperança é que pelo menos ela assegurará a raiz da cana para o próximo ciclo”, afirmou o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira.
De acordo com o último boletim quinzenal, divulgado pelo Departamento Técnico do Sindaçúcar-AL, foram processadas, até o dia 30 de novembro, quase oito milhões de toneladas de cana pelas usinas alagoanas.
Em comparação ao ciclo 15/16, quando até o período haviam sido beneficiadas 6,8 milhões de toneladas de cana, houve uma variação positiva 15%.
O boletim informou ainda que, até o mês passado, haviam sido produzidas mais de 695 mil toneladas de açúcar. Ante ao mesmo período da safra passada, quando o acumulado era de 528 mil toneladas, houve um crescimento de 31,5%.
Já a produção de etanol obteve a menor variação entre os produtos que fazem parte do mix da cana, chegando a apenas 3,5%.
O Sindaçúcar-AL informou que, até o dia 30 de novembro, haviam sido produzidos 166.290 milhões de litros de etanol. Já na safra passada a produção até novembro foi de 160.520 milhões de litros.