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Estado incorpora projetos urbanos que apostam na mobilidade sustentável de AL
De bicicleta ou até mesmo a pé, a crescente adesão do uso de transportes não-motorizados nas cidades tem mudado o modo de pensar mobilidade sustentável nos centros urbanos. Em Alagoas, o desenvolvimento da infraestrutura viária do estado já passa por um replanejamento estratégico. Isso porque, além do tráfego e escoamento da produção, o deslocamento diário da população ganha um novo protagonismo.
Sejam por meio da implantação de ciclovias, calçadas ou passeios, os projetos de mobilidade dão cada vez mais espaço e, sobretudo, segurança para a incorporação destes transportes. Lideradas pela Secretaria do Estado de Transporte e Desenvolvimento Urbano (Setrand), as novas ações já desenham um cenário de acessibilidade para os alagoanos.
Na rota dos principais projetos executados pelo Governo do Estado, a duplicação AL-101 Norte, a Via Azul, garantirá uma nova perspectiva de mobilidade urbana e sustentável para a população. Além de otimizar o tráfego na região e levar mais dinamismo para quem trafega pelo Litoral Norte, a via promete trazer melhorias também para os pedestres e ciclistas com a implantação de ciclovias, calçadas e canteiros centrais.
Já na parte alta da capital Maceió, a recuperação da Avenida Cachoeira do Meirim segue o mesmo viés de acessibilidade. Outra iniciativa que dialoga com o uso crescente de veículos não-motorizados é a estruturação do VLT – Veículo Leve sobre os Trilhos, que facilitaria o deslocamento dos trajetos que ligam o centro da cidade ao Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares.
À frente da superintendência de Transporte e Mobilidade Urbana da Setrand, Roberta Rosas ressalta que toda a infraestrutura dos projetos é pensada para dar suporte também ao tráfego de veículos não-motorizados. Desde vias urbanas a rodovias, as ações da pasta tentam se adequar a realidade individual de cada núcleo urbano.
“O que o Estado vem fazendo atualmente é desenvolver projetos que, junto com a construção de novas estradas, garantam a implantação de ciclovias e passeios acessíveis, por exemplo. Mesmo nas rodovias, as quais os manuais de trânsito não aconselham que sejam dotados de calçada, tentamos entender a necessidade de cada região, já que muitas destas estradas atravessam cidades, onde as pessoas precisam ter como transitar com segurança”, explica Roberta Rosas.