Em entrevista à TV Gazeta nessa terça-feira (24), o secretário de Segurança Pública de Alagoas, coronel Lima Junior, mandou um recado duro para os líderes de facções criminosas.

“Já temos pessoas que identificadas, que tiveram participação direta e indireta nos ataques. O que eu posso dizer é que no estado de Alagoas, quem determina quem vai ficar preso e onde vai ficar preso é o Estado”, disse o secretário à reportagem da TV Gazeta.

As organizações são apontadas pelo ataque a cinco agências bancárias nos últimos dias em diferentes cidades do Estado. Já foram alvo de bancos de Maceió, Rio Largo, Arapiraca e Atalaia.

Segundo Lima Junior, o setor de inteligência da SSP vem trabalhando de forma integrada desde o começo dos ataques e já teria identificado os responsáveis: “nós vamos dar a resposta, na hora certa, à sociedade alagoana”.

Bilhetes deixados em algumas das agências incendiadas nos últimos dias faziam referência sobre as transferência de detentos. A autoria da mensagem é atribuída a uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios.

“Nós não iremos permitir que Alagoas vire refém de qualquer organização criminosa. O Estado é soberano e é isso que nós estamos mostrando com as ações policiais”, disse Lima Junior.

O secretário acredita que pessoas ligadas a essas facções estejam envolvidas nos casos. “Há um indicativo, está sendo trabalhada a informação e vamos dar resposta em um curto período de tempo”, disse.

O secretário reforçou que a polícia trabalha com rigor para descobrir os culpados pelos ataques.

Ataques

Na madrugada desta terça, um incêndio de pequenas proporções atingiu caixas eletrônicos de uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF), no centro da cidade de Atalaia. O local ficou destruído. No mesmo município, no domingo (22), uma agência do Banco do Brasil já havia sido incendiada.

Também na madrugada de domingo (22), agências bancárias foram incendiadas em Arapiraca e em Rio Largo. Em Maceió, criminosos soltaram uma bomba dentro de uma agência do Itaú, no bairro do Farol.

Veja a entrevista:

Para ver trecho da reportagem, acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=l841Z2chkTI&feature=youtu.be