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Língua suja na praia de Ponta Verde não foi causada pelas obras de esgotamento sanitário da Seinfra
A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) informou, nesta quinta-feira (26), que a água liberada na praia da Ponta Verde não é proveniente das obras de esgotamento sanitário realizadas pelo órgão na região. A pasta é responsável pela execução da Linha Expressa e da Bacia da Pajuçara, que, neste momento, estão em fase de interligação.
O procedimento implica no rebaixamento do lençol freático, autorizado pelos órgãos ambientais, mas o material é desaguado no Jaraguá, em boa qualidade, de acordo com os parâmetros normativos, e com vazão menor do que o verificado no incidente registrado próximo ao restaurante Lopana.
A Seinfra salienta que a interligação das duas obras tem como objetivo ampliar a coleta e minimizar os casos de transbordamento de esgoto em Maceió.
Análise
A Gerência de Monitoramento e Fiscalização do Instituto do Meio Ambiente (IMA-AL), por sua vez, informou que recebeu o vídeo do momento em que a água escura irrompeu com força da galeria de águas pluviais.
Após receber a denúncia, o Instituto imediatamente deslocou uma equipe do Laboratório de Estudos Ambientais para coletar amostras da galeria. No local, os técnicos constataram que a quantidade da água havia diminuído e a coloração estava menos intensa.
Durante a ação, os fiscais do órgão visitaram diversas obras e edifícios existentes na região e que bombeiam água de rebaixamento ou esgoto com capacidade para influenciar no volume que verteu pela galeria.
Inicialmente não foi identificada a origem, mas a equipe está reunindo os indícios que deverão apontar os responsáveis. Segundo Manuel Messias, gerente de Laboratório do IMA, o resultado da análise das amostras deve sair na próxima segunda-feira (30).