Para melhorar o atendimento às famílias da comunidade Sururu de Capote, técnicas da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), em a parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), visitaram o local esta semana. Na oportunidade, os técnicos avaliaram as necessidades dos moradores no que diz respeito à área de assistência social.

Profissionais do Cadastro Único (CadÚnico), Centro de Atendimento Socioassistencial (Casa), Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência de Especializado de Assistência Social (Creas) estiveram no local para iniciar  a organização de um mutirão de atendimento às famílias, que já foram cadastradas pela SMS para que sejam inseridas em programas sociais.

De acordo com a coordenadora do Cadúnico, Stephanie Cavalcanti, neste atendimento será verificado se as famílias já estão incluídas no Cadastro Único para programas sociais. “Assim que a família é inclusa no Cadastro Único é disponibilizado o Número de Identificação Social (NIS), que dá direito a participação em programas sociais como  o Bolsa Família’,  ‘Minha Casa, Minha Vida’ e a Tarifa Social de Energia Elétrica, além do Benefício de Prestação Continuada (BPC)”, explicou.

Segundo a secretária de Assistência Social, Celiany Rocha, a Semas já está fazendo um levantamento das pessoas ou famílias da comunidade que podem receber os benefícios sociais como Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuda. “Nesse caso específico levaremos até a comunidade os serviços da Assistência Social. Nosso principal objetivo é facilitar o acesso das famílias aos programas sociais, para que saiam dessa condição de vulnerabilidade e tenham uma qualidade de vida melhor”, destacou.

A visita ao local foi motivada pelos muitos casos de Tungíase, doença conhecida como bicho-de-pé, nos moradores da comunidade. “As pessoas diagnosticadas estão recebendo o devido tratamento, mas é muito importante que a população siga as orientações que estão sendo repassadas pelos profissionais de saúde, para que o tratamento tenha eficácia, como usar calçados para que as crianças e os adultos possam se proteger”, disse a gestora.

O coordenador da Ong Manda Ver, Carlos Jorge da Silva, que tem um trabalho voluntário na comunidade, disponibilizou o espaço do Instituto Saber, localizado na região, para que seja realizado o mutirão.

Durante a visita, a equipe da Diretoria de Atenção à Saúde e do Consultório na Rua da SMS também continuou o atendimento a crianças e adultos que tiveram lesões causadas pelo parasita, dando os devidos encaminhamentos a rede de saúde. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) também esteve presente, avaliando as condições do local, visto que o bicho do pé se desenvolve em locais onde há criação de animais, como porcos e galinhas.