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Final do Super Bowl é marcada por protestos contra Trump
Em um jogo histórico decidido pela primeira vez na prorrogação, o New England Patriots venceu o Atlanta Falcons e ganhou seu quinto título do Super Bowl, o maior e mais lucrativo evento esportivo dos Estados Unidos que aconteceu neste domingo (6), em Houston. As informações são da Agência Ansa.
A partida foi marcada por uma reviravolta impressionante, já que o Patriots, time comandado pelo técnico Bill Belichick e pelo quarterback Tom Brady, marido da super modelo brasileira Gisele Bündchen, começou perdendo.
No início do jogo, o time perdia por um placar de 28 a 3 para o Falcons. No entanto, em um feito considerado quase impossível até pelos próprios fãs, o Patriots conseguiu empatar a partida e, na prorrogação, vencer por 34 a 28.
A vitória do time de Brady foi embalada pela apresentação da cantora Lady Gaga, que foi a atração deste ano do show do intervalo do Super Bowl, um dos espaços mais concorridos para os artistas. O tempo, aliás, é o mais caro da televisão norte-americana.
Protestos
A partida também foi marcada por protestos contra o presidente norte-americano, Donald Trump. Na tarde de domingo, cerca de 500 pessoas, segundo a polícia local, se reuniram e caminharam até a arena onde aconteceu o evento esportivo, em uma marcha com cartazes e gritos de ordem contra o mandatário republicano.
Por sua vez, o magnata parabenizou, em seu Twitter, o Patriots pela "maravilhosa" partida, em particular Brady que, durante a campanha do milionário, se disse a favor do candidato mais de uma vez. "Que vitória maravilhosa do Patriots. Tom Brady, Bob Kraft e o treinador B são completamente vencedores", escreveu o presidente.
O papa Francisco também participou do Super Bowl em uma mensagem que gravou em espanhol e que foi transmitida nos telões do estádio. Na mensagem, o Pontífice disse que "os grandes eventos esportivos como o Super Bowl são altamente simbólicos, demonstrando que é possível construir uma cultura de encontro e um mundo de paz".