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Alagoas garante mais de R$ 400 mil para pesquisa sobre Zika Vírus

Estudo será custeado por uma cooperação internacional entre Fapeal e institução Britânica

Por Agência Alagoas 09/02/2017 08h08
Alagoas garante mais de R$ 400 mil para pesquisa sobre Zika Vírus

O Estado de Alagoas garantiu mais de R$ 400 mil para uma pesquisa sobre o Zika Vírus através de uma cooperação com o governo britânico. A instituição internacional Newton Fund destinou até 100 mil libras para o projeto para ser usado em um período de 36 meses. Em contrapartida a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) investiu R$ 215 mil no estudo.
 
O Newton Fund, uma iniciativa do governo britânico que destina recursos para pesquisa, ciência e tecnologia em países parceiros.
 
Além de Alagoas, apenas quatro estados brasileiros emplacaram suas propostas: Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro e Distrito Federal. O resultado nacional foi divulgado pelo Conselho Britânico e pode ser acessado no site da Fapeal.
 
Estudo
 
O professor Baldoíno Fonseca, doutor em informática  do Instituto de Computação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) irá desenvolver seu trabalho em parceria com o pesquisador Alexander Romanovsky, ligado à Universidade de Newcastle, no Reino Unido.
 
A colaboração também vai contar com pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco, da Fundação Oswaldo Cruz e da Pontifícia Universidade Católica, no Rio Janeiro.
 
O título da pesquisa é “Combinando gamificação e redes sociais para melhorar a prevenção e controle do Zika”. Além de entrevistas com as comunidades locais, a ideia lança mão das informações postadas por essas pessoas em aplicativos e redes sociais sobre focos de vírus, suspeitas da doença e casos confirmados.
 
Aliando a participação comunitária à tecnologia, o projeto também visa desenvolver recursos voltados à inteligência de dados, como softwares, mapas-online e algoritmos.
 
Tudo isso será somado a um esforço para mapear e identificar os padrões de incidência da Zika e analisar a previsibilidade dos focos.
 
“Nosso objetivo é o de prever locais, e atuar com antecedência”, declara Baldoíno Fonseca.  “A colaboração com o Reino Unido é importante por causa do know-how que os pesquisadores de lá já têm”, comenta o pesquisador, referindo-se aos aspectos técnicos da iniciativa.