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Número de beneficiários do Bolsa Família em Alagoas passa dos 397 mil
Valor do repasse para o Estado neste mês foi de R$ 73,7 milhões; benefícios começaram a ser liberados no último dia 13
O Estado de Alagoas ganhou 3.096 mil novos beneficiários do Bolsa Família em fevereiro, em relação ao mês anterior. De acordo com os dados da Coordenação Estadual do programa, em janeiro, o repasse para o Estado foi de R$ 73.004.203,00, atendendo 394.627 famílias alagoanas em situação de vulnerabilidade social.
Em fevereiro, o número de beneficiados foi de 397.723 famílias. O valor do repasse também cresceu, chegando a R$ 73.710.493,00. Os pagamentos para as famílias começaram a ser liberados no último dia 13.
Na avaliação do secretário de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Fernando Pereira, o crescimento demonstra uma característica do programa Bolsa Família em todo o país.
“O programa é marcado pela saída de beneficiários que, de alguma forma, tiveram elevação em sua renda e a entrada de famílias que estavam em filas de espera ou que tiveram algum prejuízo em sua renda mensal. Acredito que essa flutuação deva continuar, principalmente com os processos de Averiguação e Revisão Cadastral realizados anualmente pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário”, disse Fernando Pereira.
A Revisão Cadastral do Bolsa Família de 2016 ainda não foi concluída. As famílias incluídas no Grupo 8, cujo prazo foi encerrado no dia 16 dezembro, ainda podem procurar as coordenações municipais do programa até o dia 17 de para informar as alterações necessárias e evitar que o benefício seja cancelado.
As famílias que matricularam as crianças em uma nova escola no ano letivo de 2017 também devem solicitar a alteração dos dados no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), nas coordenações municipais do programa.
O Bolsa Família é destinado a todas as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 85,00 ou com renda per capita entre R$ 85,01 e R$ 170 mensais, desde que tenham em sua composição crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos. Nesse caso, é necessário que a criança tenha matrícula escolar e apresente frequência mínima de 75% e 85% respectivamente a cada bimestre.