Geral
Organização Pan-Americana da Saúde vai atender crianças com microcefalia em AL
A parceria entre Sesau e a Opas irá melhorar a assistência prestada para estimulação precoce das crianças acometidas pelo zika vírus
Aperfeiçoar o tratamento de estimulação precoce das crianças portadoras de doenças ligadas ao zika vírus nos Centros Especializados em Reabilitação (CERs) de Alagoas. Esse é o intuito da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio de um projeto-piloto promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde.
Para isso, na última segunda-feira (20) foi iniciada uma capacitação para técnicos dos CERs. A ação acontece até a sexta-feira (24) e vai contar com aulas teóricas e práticas. As aulas teóricas acontecem no Hotel Ponta Verde e as práticas no CER da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal).
Para o superintendente de Atenção à Saúde da Sesau, Rogério Barboza, a parceria entre Sesau e a Opas irá melhorar a assistência prestada para estimulação precoce das crianças acometidas pelo zika vírus.
“Com o auxilio desses profissionais de renome no Brasil, que estão diretamente ligados às doenças relacionadas ao zika, os CERS estarão com fisioterapeutas e fonoaudiólogos preparados para tratar as vítimas da microcefalia e outras alterações neurológicas”, afirmou.
Rozangela Wyszomirska, reitora da Uncisal, explicou que, quanto mais cedo forem iniciados os estímulos sonoros e visuais, maiores as chances de melhorar a qualidade de vida dessas crianças. “Os profissionais de saúde, que trabalham com reabilitação e diagnóstico dos 14 CERs habilitados no Estado, irão atender 12 crianças no CER da Uncisal, com a supervisão dos professores contratados pela Opas”, disse.
De acordo com Daniel Elia, consultor em Saúde Mental da Opas, “o fundamental, durante essa semana de trabalho, será a troca de experiência, onde os nossos profissionais e a equipe de Alagoas poderão saber o que está sendo discutido em âmbito nacional e os tratamentos que estão dando certo para o desenvolvimento dessas crianças”, afirmou.