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MPE abre investigação contra Rui Palmeira
Prefeito de Maceió e acusado de causar prejuízo de R$ 2,2 milhões ao município com a contratação irregular de comissionados
O procurador-geral de Justiça de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, determinou a abertura de procedimento investigativo criminal para apurar contratações irregulares de 56 servidores comissionados no primeiro mandato do prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB). A portaria foi publicada na sexta-feira, 17, no Diário Oficial do Estado, pelo Ministério Público Estadual (MP/AL).
A investigação contra Rui Palmeira vai apurar se o prefeito cometeu crimes de responsabilidade, em contratações de servidores para cargos inexistentes e além do número fixado como limite legal para preenchimento.
O procedimento investigativo criminal Nº 01/2017 é o primeiro aberto neste ano pelo MP e é fruto de representação protocolada por Raudrin de Lima Silva, em 5 de outubro de 2016, na primeira semana da campanha do 2º turno da eleição municipal em Maceió.
Raudrim é coordenador de um grupo intitulado “Movimento Caras Pintadas” e estima que tenha havido um prejuízo de R$ 2,2 milhões em contratações que considera terem sido irregulares, entre 2013 e 2015.
Conduzirão as investigações os promotores de Justiça integrantes do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), dos Núcleos de Defesa do Patrimônio dos 1º e 2º Centros de Apoio Operacional e 15ª Promotora de Justiça da Capital - Fazenda Pública Municipal.
A assessoria de Rui Palmeira disse que a Prefeitura de Maceió está à disposição do MP para qualquer informação sobre o tema.