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Presidente do Detran discute em Brasília ordenamento do uso de ciclomotores
No intuito de sempre colocar o Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran/AL) no centro dos debates nacionais que promovam a mudança de comportamento dos condutores, o diretor-presidente da autarquia e presidente da Associação Nacional dos Detrans (AND), Antônio Carlos Gouveia, participou de audiência pública nesta terça-feira (18), em Brasília, que discutiu o projeto de Lei n° 3.372/2015.
De autoria do deputado Fausto Pinato e relatoria do deputado Hugo Leal, o projeto trata do uso de veículos ciclomotores leves elétricos e não-elétricos, alterando a Lei nº 9.503/1997, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Em sua fala, Antônio Gouveia destacou que o número de vítimas de acidentes envolvendo veículos de duas rodas, de todos os tamanhos, potências e tipos de tração, é um alerta para promover uma elevação das exigências quanto à formação destes condutores.
“A audiência pública foi bastante importante.Infelizmente, a proposta do projeto não vem somar à melhoria da segurança viária e preservação da vida no Brasil. Eu votei e opinei absolutamente contra a essência do projeto e saio desse plenário com o sentimento de missão cumprida. Vamos afunilando as perceptivas de se construir algo que necessariamente possibilite ao condutor trafegar e se locomover com segurança”, destacou Antônio Gouveia.
Reduzir o índice de acidentes com motociclistas é um dos principais propósitos do Detran/AL. Durante a audiência, Antônip Carlos Gouveia mencionou o Plano de Segurança Viária para Motociclistas (PSVM), coordenado por servidores do órgão, que tem a meta de reduzir o número de acidentes de trânsito com a categoria e promover a mudança de comportamento da sociedade, por meio de ações integradas de educação para o trânsito, engenharia de tráfego e fiscalização.
Na oportunidade, o presidente também ressaltou que os órgãos de trânsito precisam avocar a responsabilidade do processo de formação de condutores, que está atrelado aos Detrans, trabalhando a humanização, a conduta e a responsabilidade, com o intuito de reduzir a taxa de mortalidade no trânsito, principalmente com a categoria dos ciclomotores.