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Vigilância Sanitária esclare sobre consumo e acondicionamento do ovo
Por se tratar de um alimento rico em nutrientes e acessível à maioria das pessoas, o ovo tem se destacado como item importante na mesa dos brasileiros. E para garantir que a população continue a consumir o produto de forma segura, a Vigilância Sanitária Estadual orienta sobre os principais cuidados na hora de compra-lo e conservá-lo.
O gerente da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Bezerra, salienta que o principal cuidado é observar a data de validade do produto. “O ovo é um alimento muito sensível e de rápida alteração. Por isso, o consumidor precisa estar atento aos prazos indicados na embalagem”, destacou.
Outro cuidado que deve ser adotado pelos consumidores diz respeito à aquisição de ovos vendidos em feiras livre e carros volantes. Isso porque, segundo Paulo Bezerra, “eles estão expostos a altas temperaturas, que podem modificar a constituição própria e natural do alimento”.
O gerente da Vigilância Sanitária Estadual lembrou que, por se tratar de uma fonte para a infecção por salmonela, o ovo não deve ser consumido cru. “A salmonela provoca diarreia, vômitos e febre muito forte. Em alguns casos podendo levar a óbito”, alertou.
Ele reforçou que também deve se evitar a maionese caseira, que é produzida à base do ovo cru, por conter risco de infecção. “No caso da maionese industrializada, o consumo é seguro, desde que se observe a data de validade e condições de conservação do produto”, declarou.
Acondicionamento – Outra precaução que deve ser adotada pelas pessoas diz respeito ao acondicionamento do produto. Isso porque, segundo Paulo Bezerra, o ovo deve ser mantido refrigerado, mas não deve ser colocado na porta da geladeira, pois gera variação de temperatura.
“A indústria acaba incentivando a esse erro, ao colocar o local destinado aos ovos na porta das geladeiras. Porém, o consumidor deve colocar os ovos na parte de dentro, diminuindo a variação de temperatura e preservando o produto”, explicou, ao reforçar que “o ovo é um dos alimentos mais completos que existe”, destacou o gerente da Vigilância Sanitária Estadual.