Geral
Redução de chuvas facilita recuperação de sistemas de abastecimento de água da Casal
A redução das chuvas, nos últimos dias, ajudou a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) a recuperar os sistemas de abastecimento de água que tinham sofrido danos em decorrência das chuvas e enchentes que ocorreram no final de maio. Dos 19 municípios afetados, entre os 77 operados pela empresa, apenas Capela continua com o sistema inoperante, porque a estação de tratamento de água (ETA) ainda está em obras.
Algumas deficiências no abastecimento de água que possam estar ocorrendo no Estado são casos pontuais, do dia a dia, e não em função dos problemas causados pelo excesso de chuva, conforme explicou o superintendente de Negócio do Interior da Casal, Eduardo Henrique.
Ainda sobre Capela, ele disse que o primeiro módulo da ETA está previsto para entrar em operação no próximo dia 10, quando o tratamento será restabelecido parcialmente. Ainda não há previsão de funcionamento do segundo módulo, cujas obras estão menos evoluídas. O abastecimento da cidade está sendo feito, atualmente, por carros-pipa.
Há um município que está demandando atenção especial da Casal. Trata-se de Jacuípe, onde há dificuldade de abastecimento. De acordo com Eduardo Henrique, a qualidade da água ainda não permite que ela seja distribuída plenamente, apenas para consumo parcial, pois o líquido não serve para beber. Água potável está sendo distribuída em carros-pipa disponibilizados pela companhia, que suspendeu, temporariamente, a cobraça das contas.
Outro caso que a Casal vem monitorando dia a dia é o relacionado à barragem Carangueja, que atende a 70% da demanda de abastecimento de Palmeira dos Índios. Apesar das chuvas, o manancial ainda não encheu; apenas 60% da sua capacidade foi atingida. Além disso, a água está com muita sujeira, o que dificulta o tratamento. A Casal aguarda uma melhora na qualidade da água dessa barragem para iniciar o tratamento, a adução e a distribuição, o que poderá acontecer na próxima semana.
Palmeira dos Índios continua sendo abastecido, precariamente, pelo sistema Caçamba, que só atende o correspondente a um terço da população, motivo pelo qual o abastecimento está sendo feito, atualmente, mediante rodízio.