O governador Renan Filho está convencido de que o aumento dos casos de homicídios nos primeiros meses de 2017 em Alagoas está atrelado, principalmente, a “guerra de facções”.

Com ou fim dessa guerra – ou trégua – a cúpula de segurança do governo do estado aposta na rápida redução dos principais indicadores da violência partir de agora, incluindo os caos de homicídios.

Os divulgados neste sábado (10) pela Secretaria de Segurança Pública revelam, segundo reportagem do Gazetaweb (http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2017/06/_34880.php) que Alagoas registrou 126 assassinatos no mês de maio – menor número desde o início do governo Renan Filho (PMDB), em 2015.

Em maio do ano passado, foram 166 homicídios e em igual mês de 2015 foram 134 crimes violentos letais intencionais.

O governo aposta em algumas frentes para conter o avanço da violência. Uma delas é a instalação de Cisp em cidades do interior. Segundo reportagem da Agência Alagoas deste sábado, 10 (http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/noticia/item/16792-centros-integrados-reduzem-numero-de-homicidios-em-ate-85-no-interior), a instalação dos Centros Integrados de Segurança Pública já resultou na redução de até 85% nos números de homicídios registrados nas sete cidades do interior de Alagoas onde as unidades já estão em funcionamento.

Um longo caminho

Apesar da redução dos homicídios em maio, o ano de 2017 continua proporcionalmente como o mais violento do governo Renan Filho, com média de 5,64 de assassinatos por dia, contra 5,13 no em 2016 e passado e 4,96 em 2017.

A repetição de resultados como o de maio (média de 4,06) podem baixar os indicadores a partir do segundo semestre do ano. Nos primeiros nove dias de junho, segundo site local que monitora o número de homicídios, foram registados 27 crimes violentos letais intencionais (média de 3).

O caminho é longo, mas a julgar pelos últimos resultados, a SSP está acertando a mão.

Sensação

Se a tendência de redução no número de homicídios for mantida, o governo deve apostar a partir de agora na divulgação de outros indicadores, que tem a ver com o cotidiano da maioria dos cidadãos: assaltos a ônibus, roubos de residências e veículos.

Segundo dados do governo, todos esses indicadores estão em queda acentuada, aumentando a sensação de segurança da população. Faltaria, apenas, uma maior percepção dessa nova realidade pelos meios de comunicação – o que em parte não vinha ocorrendo por conta do aumento nos casos de homicídios.