Geral

PT constrói com Renan frente ampla para recepcionar ‘jornada’ de Lula em Alagoas

Em Alagoas, a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva é esperada para o dia 20 de agosto.

Por edivaldojunior.com.br com Edivaldo Júnior 20/07/2017 09h09

Lula parte no dia 16 de agosto para um grande jornada pelo Nordeste. Começando pela Bahia, o ex-presidente deve passar dois dias em cada estado da região.

Em Alagoas, a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva é esperada para o dia 20 de agosto.

Na programação, adianta o presidente estadual do PT, Ricardo Barbosa, três grandes atos: em Penedo e Arapiraca no primeiro dia e em Maceió, no dia seguinte.

A ‘jornada’ de Lula por Alagoas avisa Barbosa, será suprapartidária. O objetivo é construir uma frente ampla, independente de partidos, para recepcionar o ex-presidente. “Estamos conversando com os partidos que fazem oposição ao governo de Michel Temer, mas também conversamos com o governador Renan Filho e com o senador Renan Calheiros, que apesar de ser do PMDB, se posicionam contra as reformas e os retrocessos desse governo”, explica.

De acordo com Barbosa, Renan Calheiros está ajudando a construir um “palanque” mais amplo para a chegada de Lula: “vamos convidar prefeitos, deputados, vereadores e lideranças de vários outros segmentos para participar dos atos com o presidente. O governador e o senador já se colocaram a disposição e estão ajudando na organização e mobilização”, adianta.

Paulão vai para a reeleição

A aproximação entre Renan e o PT não significa, necessariamente, explica o deputado federal Paulão (PT) a retomada da aliança do Partido dos Trabalhadores com o governo de Renan Filho. É algo, explica, que está no campo das possibilidades, mas que deve ser discutido mais à frente.

Por enquanto, o que está definida é a estratégia do PT de reeleger o Paulão e de trabalhar para eleger ao menos dois deputados estaduais em 2018: “Eu sou candidato à reeleição. E vamos construir uma chapa, seja puro sangue ou em coligação, para eleger de dois a três deputados estaduais”, diz Paulão.

O deputado avalia o diálogo com Renan Calheiros e Renan Filho como natural, em função das posições assumidas por senador e governador: “eles estão contra as reformas desse governo golpista e reconhecem a liderança do presidente Lula. É natural essa proximidade agora, independente da formação de palanques em 2018”, aponta.