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Estado amplia em mais 50 vagas a oferta para curso de Libras à comunidade
As matrículas para o curso básico de Libras pelo Centro de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) Professora Joelina Alves Cerqueira iniciaram cedo nesta quinta-feira (20), mas ainda restam vagas. As matrículas estão previstas até às 12h desta sexta-feira (21) ou enquanto durarem as inscrições.
De acordo com a diretora geral do CAS, Luciana Tenório, além das 150 vagas disponibilizadas inicialmente, o Centro disponibilizará mais 50, totalizando 200 vagas para o curso, que é considerado uma referência no ensino da língua brasileira de sinais.
“Estamos ampliando o número de vagas e também o período de matrículas para o curso básico I de Libras, que são as noções iniciais para ter o domínio da língua e poder conversar com pessoas surdas. Nosso curso é reconhecido em todo o Estado. O CAS é um centro estadual, uma escola pública, que atende pessoas surdas e ouvintes, tudo totalmente gratuito”, ressalta Luciana.
CAS funciona de segunda à sexta-feira, nos períodos manhã e tarde, das 7h às 17h, segundo informa a direção. As aulas terão início no próximo dia 31 de julho.
“O curso acontece uma vez por semana, em um turno, com uma média de 3h por dia. Então quem vem se inscrever escolhe o dia e o horário. Os cursos de libras a gente só não tem nas quartas-feiras o dia todo e quintas, pois priorizamos o atendimento às pessoas surdas que vêm do interior”, explica a diretora.
Requisitos
A idade mínima para realizar a matrícula são 15 anos completos, e as aulas acontecem uma vez por semana. O curso terá um total de 60h.
Para matricular, são necessários os seguintes documentos: 1 foto 3x4, cópias e originais de RG, CPF e comprovante de residência. Os menores de 18 anos de idade deverão estar acompanhados de pais ou responsáveis legais (reconhecidos judicialmente) e estes também com seus documentos.
Desenvolvimento
Até o final da manhã desta quinta-feira cerca de 50% de inscrições foram confirmadas. Entre elas estão Mary Gracy dos Santos e Polyana dos Santos Vital, mãe e filha, além da estudante de psicologia Ana Paula Ribeiro dos Santos.
“É um estudo que admiro e espero aprender. Não adianta saber tantas línguas estrangeiras e não saber libras”, garante Polyana, que recebeu referências do curso na igreja.
“Tenho interesse em falar com pessoas surdas, quero aprender a me comunicar com elas”, completa a mãe, Mary Gracy.
Já Ana Paula diz que seu interesse vai um pouco além, visando seu desenvolvimento profissional. “Na minha formação, pretendo trabalhar com crianças. Saber a linguagem dos sinais vai contribuir muito na inclusão”, declara.
O Centro de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) Professora Joelina Alves Cerqueira fica localizado na rua Ernesto Maranhão, no bairro da Jatiúca, em Maceió, ao lado da Escola Estadual Rosalvo Lobo.