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Seris e Raízes de Áfricas elevam autoestima de reeducandas no Dia Nacional da Mulher Negra

Por Agência Alagoas 26/07/2017 10h10
Seris e Raízes de Áfricas elevam autoestima de reeducandas no Dia Nacional da Mulher Negra

Trabalhar com novas perspectivas de futuro junto as reeducandas do sistema prisional alagoano é uma tarefa difícil, mas com planejamento e compromisso, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e Instituto Raízes de Áfricas estão colhendo bons resultados no Presídio Feminino Santa Luzia. Na terça-feira (25), foi realizado o “Conversa de Bastidores” e reafirmados os espaços de direitos das mulheres encarceradas.
 
Com o tema central o Dia Nacional da Mulher Negra e de Teresa de Benguela, o “Conversa de Bastidores” surgiu durante a 1ª Conferência Livre da Saúde das Mulheres Encarceradas e a Conferência Livre de Promoção de Políticas da Igualdade Racial. A programação do evento segue na quarta-feira (26), no Quilombo de Santa Luzia do Norte e no Núcleo de Internação Feminina, e quinta-feira (27), com ações voltadas às moradoras de rua.
 
Para o secretário da Ressocialização, Marcos Sérgio de Freitas, a reintegração social é processo diário e permanente. “A gestão penitenciária deve sempre propiciar vetores como esse; vetores de educação, de cultura e firmar parcerias como esta, com o Instituto Raízes de Áfricas, para que quando retornarem à sociedade, vocês saiam daqui fomentadas esse espírito de esperança e de luta pelo bem”, disse durante a conversa com as internas.
 
A coordenadora do Instituto Raízes da África, Arísia Barros, explica a importância de fomentar o debate no ambiente carcerário e elevar a autoestima das mulheres encarceradas. “O momento é de continuidade, apostamos no dia seguinte. A gente tem apostado nas ações integradas, proporcionando voz para que as mulheres sejam valorizadas. Hoje as internas fizeram um retrato delas mesmas e ampliaram as possibilidades de transformação”, ressaltou.
 
Dia Nacional da Mulher Negra

A data, comemorada no dia 25 de julho, foi instituída pela Lei nº 12.987/2014, inspirada no Dia da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha, criado em julho de 1992. Neste mesmo dia também é celebrado Tereza de Benguela, líder quilombola que v