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Rodoviários de Maceió decidem parar nesta terça-feira (01)

Diferente do que havia sido proposto antes, a classe aprovou a parada de todas as quatro empresas do município, que já deixam de funcionar a partir do primeiro horário da terça-feira

Por Vanessa Ataíde com REDAÇÃO JAL 28/07/2017 16h04
Rodoviários de Maceió decidem parar nesta terça-feira (01)

Após reunião com a Prefeitura de Maceió e empresários, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Alagoas (Sinttro-AL), decidiu que os rodoviários entrarão em greve geral a partir do dia 1º de agosto, próxima terça-feira. 

Diferente do que havia sido proposto antes, a classe aprovou a parada de todas as quatro empresas do município, que já deixam de funcionar a partir do primeiro horário da terça-feira e continuam parados no decorrer do dia, até que possam ter um posicionamento dos empresários e da prefeitura.

Segundo o Secretário do Sinttro/AL, Carlos Miquelino, no início os trabalhadores reivindicavam um aumento salarial de 15%. Porém os empresários entraram com uma proposta de 2,5% e a Prefeitura de Maceió com 3,5%. Em contraproposta, para que não precisassem recorrer à greve, os rodoviários diminuíram o percentual solicitado para 8%, mas ainda assim não conseguiram chegar a um acordo.

Ainda de acordo com Miquelino, os empresários junto à prefeitura, podem intervir na decisão tomada pela classe rodoviária, atendendo também às suas outras reinvindicações, como comenta o secretário. “Precisamos tomar essa decisão para pressionar a prefeitura, não só por causa dos salários, mas principalmente pelas promessas que foram feitas a nós, como os 700 ônibus que deveriam rodar na cidade, mas que até hoje só existem 580”, completa.

O secretário afirma ainda que houve uma diminuição de 20% na quantidade de usuários de coletivos na capital, não só devido às condições dos ônibus, mas principalmente pelos transportes clandestinos que circulam em Maceió, além das lotações. “Os clandestinos, além das lotações, acabam tirando a receita dos ônibus, prejudicando a nossa renda. O que nós pedimos é a organização no sistema, que foi prometido durante a licitação, mas ainda não vimos”, salienta Miquelino.