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Instituto de Identificação promove reencontro entre pai e filho após 30 anos

Por ASCOM SSP/AL 31/08/2017 08h08
Instituto de Identificação promove reencontro entre pai e filho após 30 anos

Um reencontro esperado por mais de 30 anos e finalmente pai e filho puderam se abraçar emocionados, em um momento único de muito amor, carinho e respeito, que tempo e a distância nunca apagaram. Essa história da vida real aconteceu na manhã desta quarta-feira (30), na sede do Instituto de Identificação de Alagoas, graças à atuação dos papiloscopistas alagoanos e sergipanos.

Tudo começou quando o senhor Geraldo Candido separou-se da família e deixou com sua ex-esposa o pequeno Everaldo Bezerra, então com apenas 8 anos. Na época, o aposentado foi morar no Estado de Sergipe e nunca mais teve contato com o filho, apesar de procurá-lo por várias vezes sem sucesso.

A história começou a mudar quando ele decidiu participar de um quadro sobre pessoas desaparecidas em um telejornal sergipano. O relato chamou atenção do setor de Papiloscopia do Instituto de Identificação de Sergipe, que procurou a produção do jornal e seu Geraldo para colher mais informações.

Com a cópia da certidão do filho e a informação que a família morava em Maceió, encontrar o filho tornou-se uma questão de tempo. Feito o contato entre os papiloscopista de Sergipe e o papiloscopista Marcelo Casado, do Instituto de Identificação de Alagoas, constatou-se que o filho do seu Geraldo possuía um carteira de identidade expedida recentemente e, na sua ficha civil, havia um número telefônico

Os papiloscopistas alagoanos então fizeram contato com o filho e falaram da vontade do pai em reencontrá-lo, questionando se ele também desejava revê-lo. A princípio, Everaldo até pensou tratar-se de um trote, precisou ligar para a sede do Instituto de Identificação de Alagoas para confirmar a veracidade e se prontificar a reencontrar e reestabelecer o elo familiar.

Com o desejo de ambos, os papiloscopistas decidiram realizar o encontro entre o pai e o filho. Seu Geraldo foi o primeiro a chegar e a todo momento observava o relógio e a porta por onde o filho iria entrar. Como não poderia faltar emoção, o ônibus em que Everaldo estava pegou trânsito, atrasou, aumentando ainda mais a ansiedade do pai.

Mas, depois de 30 anos, o atraso de 30 minutos não atrapalhou em nada o reencontro. No início as palavras foram substituídas por um abraço apertado e prolongado entre os dois. Depois foi só alegria, e seu Geraldo descobriu que tem nora, netos e que já é bisavô.