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Avícolas e açougues que não funcionam adequadamente estão sendo autuados

Por Prefeitura de Arapiraca 12/09/2017 14h02
Avícolas e açougues que não funcionam adequadamente estão sendo autuados

Desde julho deste ano a prefeitura de Arapiraca, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, realiza mutirões com o objetivo de autuar avícolas e açougues que não possuem licença ambiental e que descartam os resíduos de origem animal nas ruas. Até o momento, aproximadamente 50 estabelecimentos foram notificados para regularizar sua situação perante o órgão público responsável.

Em agosto, o descarte de vísceras e ossos em locais inadequados chegou ao conhecimento da Defensoria Pública do Estado de Alagoas através de diversas reclamações da população, que está preocupada com a proliferação de insetos e demais pragas, sem falar no odor em plena via pública.

Apesar da maioria dos empresários terem conhecimento que eles precisam descartar os subprodutos de abatedouros na Central de Tratamento do Agreste, em Craíbas, ou no mínimo contratar uma empresa cadastrada que faça esse trabalho, para baratear o custo, ou simplesmente eliminá-lo, eles se utilizam da coleta normal de lixo urbano (que possui um limite) ou levam os materiais para outros lugares do bairro, como para terrenos baldios, por exemplo, tornando os mesmos grandes lixões.

O assunto voltou a ser destaque na tarde desta segunda-feira (11) em uma reunião da prefeitura com o defensor Marcos Antonio da Silva Freira. A vice-prefeita Fabiana Pessoa participou do encontro e fez questão de frisar que o município pode colaborar, mas não se responsabilizar por um papel que não é dele.
“A prefeitura não só fiscaliza como entende a importância desses profissionais para a economia local e promove capacitações que visam, no final das contas, a geração de lucro para o mesmo”, disse Fabiana. “Por exemplo, eu capacito os marchantes para que eles melhorem o atendimento ao cliente, mas eles podem não praticar. É importante ter essa consciência”, pediu.

Já o secretário Roberto Amaral explicou que antes de punir os estabelecimentos, é necessário educar, o que não é fácil visto que o comportamento apresentado pelos empresários é algo cultural, mas de qualquer forma vai ser realizada uma reunião na Escola de Governo para que sejam passadas, mais uma vez, todas as orientações legais.

Além da secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, também participarão desse novo momento as secretarias de Serviços Públicos e Desenvolvimento Urbano e Obras. O objetivo é que tanto o Sebrae, que é parceiro em outros projetos deste tema, quanto a Defensoria, estejam presentes.