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Ostensiva e digital: vem aí uma nova “PM” em Maceió
No governo de Alagoas, o novo modelo de policiamento está sendo chamado, por enquanto, de "Forma Tarefa de Proximidade"
No governo de Alagoas, o novo modelo de policiamento que está sendo preparado para chegar as ruas de Maceió a partir dezembro de 2017, está sendo chamado, por enquanto, de “Força Tarefa de Proximidade”. Mas o nome com o qual o novo serviço, realizado pela Polícia Militar de Alagoas, vai se tornar conhecido será outro mais “apropriado”.
O custo já foi definido: R$ 1 milhão por mês, com pagamento de diárias a PMs e com convocação de policiais militares da reserva.
No conceito já aprovado pelo governador Renan Filho, pelo que apurei, os PMs, vão trabalhar em trio, sendo dois da ativa e um da reserva.
Na primeira fase, serão 400 homens fazendo o policiamento ostensivo em dois turnos de oito horas a cada dia. Eles vão trabalhar em três áreas de grande fluxo de pessoa já definidas: Centro, Jacintinho e orla.
O governo espera, com o novo serviço de patrulhamento, que será feito a pé, aumentar muito a sensação de segurança do cidadão. Hoje, para se ter uma ideia, o policiamento na orla de Maceió é feito por 3 viaturas e 12 homens. Com a FT de Proximidade, o governo vai colocar no mínimo mais 60 homens no policiamento de cada local.
O governador confirma o lançamento do novo serviço para dezembro e dá mais alguns detalhes. Os policiais vão trabalhar com uma câmera na cabeça (acoplada a um capacete). Toda a abordagem será filmada e servirá para monitorar a abordagem ao cidadão. Todos os PMs terão um rádio digital. Com o equipamento, eles podem se comunicar facilmente, o que permitirá a mobilização de todo os efetivos mais próximo do local, no caso de qualquer ocorrência.
“A possibilidade de chegar mais rápido é maior”, aponta Renan Filho.
O governador explica ainda que o policiamento não será restrito à beira da praia: “a ideia é avançar mais, cobrindo locais de grande fluxo, como entradas restaurantes”.
Esse novo modelo, que permite um contato mais próximo do cidadão não é novo, como explica o próprio governador: “estamos copiando, dentro da nossa realidade, a política mais bem-sucedida de segurança pública de outros locais. O que há de diferente para o que já fazemos é que vamos utilizar novas ferramentas e convocar policiais da reserva. Assim quem já se aposentou e quiser, vai voltar ao trabalho”.
Assim como ocorreu com a Força Tarefa, Renan Filho acredita que a polícia de “proximidade” vai contribuir para reduzir todos os indicadores de violência do estado. “O principal objetivo é aumentar a segurança das pessoas, mas esperamos que o policiamento mais ostensivo, mais próximo do cidadão também contribua para reduzir fortemente os indicadores de violência em nosso estado, principalmente na capital”, aponta.