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Cerest promove ações educativas para prevenir e combater a surdez
O Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), vai promover, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), uma série de atividades educativas sobre os cuidados com a audição dos trabalhadores. As ações fazem parte do Dia Nacional da Prevenção e Combate à Surdez, que será comemorado na sexta-feira (10).
As atividades vão discutir a 'Perda Auditiva Induzida por Ruído' (Pair), doença profissional irreversível, considerada a maior responsável por afastamentos de trabalho em todo o mundo. A Pair é um dos mais importantes problemas sociais dos trabalhadores brasileiros. Em todo o país, o ruído no ambiente de trabalho representa um perigo significativo à saúde auditiva de milhares de profissionais.
Na quarta-feira (8), haverá uma palestra sobre saúde auditiva, às 10h40, no auditório da 13° Gerência Regional de Educação (Gere), no Centro Educacional de Pesquisa e Extensão (Cepa), localizado no bairro Farol, cujo público-alvo será os motoristas da Seduc e toda comunidade escolar.
Na quinta-feira (9), acontecerão orientações sobre a saúde auditiva, às 9h, com servidores da rede escolar, nas escolas do Cepa. E, na segunda-feira (13), às 14h30, na Escola Estadual Professor Eduardo Almeida da Silva, em Garça Torta, oficinas para a prevenção da surdez serão desenvolvidas com professores e comunidade escolar.
De acordo com Gardênia Santana, supervisora do Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest), as ações são importantes para os profissionais assegurarem, por meio da notificação em tempo oportuno, providências e articulações que previnam algum problema auditivo. Para isso, no entanto, é necessário sanar as fragilidades e inconstâncias quanto à notificação dos casos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
“Os dados cadastrados no Sinan são de grande relevância para que, a partir deles, sejam traçadas as políticas públicas que visem à proteção da saúde desses trabalhadores”, destacou.
Segundo Gardênia Santana, as queixas mais frequentes de pacientes que procuram o médico, são a dificuldade em se comunicar, pois não escutam bem; a necessidade de aumentar com frequência o som da televisão ou rádio; de sentir diferença entre um ouvido e outro; e de zumbidos no ouvido.
“O problema é que as pessoas só vão procurar um especialista quando já aconteceram perdas importantes que, na maioria das vezes, são irreversíveis”, lamentou Gardênia Santana.