O que fazer numa situação de emergência médica quando se está no meio do trânsito? O técnico em tomografia Anderson dos Santos Teixeira, de 30 anos, passou por isso quando estava justamente indo ao hospital para ser atendido na última sexta (24).

“Era por volta das 8h da manhã. Tinha tirado plantão no trabalho um dia antes e acordei com uma forte dor na coluna. O incômodo ia cada vez aumentando e foi então que decidi ir ao hospital com a minha esposa dirigindo”, conta Anderson.

Conforme o relato de Anderson, na altura do Makro Atacadista, na Av. Durval de Góes Monteiro, a dor, que era intensa, ficou ainda mais aguda e uma viatura da Polícia Militar passou pelo local. “Pedi ajuda aos militares para prestar socorro ou abrir caminho até o hospital, na Gruta de Lourdes”, conta.

Segundo Anderson, os policiais informaram não poder ajudar por não estarem autorizados a sair da circunscrição de atuação. “Foi então que passou um veículo da SMTT e pedi o mesmo auxílio. Para a minha sorte, a resposta foi diferente”, disse, aliviado.

Os agentes de trânsito Renan Braga e Daniel Rocha pediram que o casal parasse o veículo mais à frente e colocaram o paciente na viatura, levando-o até o hospital. “Minha esposa estava muito nervosa e não conseguia pensar direito no que fazer. A dor estava tão insuportável que praticamente nem esperei a ajuda dos agentes para me socorrer. Abri a porta e saí me arrastando”, lembra o técnico.

Já no hospital, Anderson foi diagnosticado com cálculo renal. O procedimento de urgência foi feito e dias após, já melhor, ele foi à Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito para agradecer pelo auxílio dos agentes, além de querer conhecê-los mais de perto. Como estavam em serviço nas ruas, Anderson não pode retribuir a cortesia pessoalmente aos agentes. Mas horas mais tarde, a dupla que o ajudou lhe fez uma visita no local de trabalho.

“Realmente muito gratificante este reconhecimento. Estamos muito felizes por tê-lo ajudado naquele momento crítico”, frisou o agente Daneil Rocha. Já o agente Renan Braga ressaltou o papel do profissional. “Casos como este são corriqueiros e temos dado apoio às pessoas em situação de emergência onde não é necessário atendimento especializado”, frisa.

Para Anderson, ficou não somente a lembrança do auxílio, mas também da presteza com que os agentes de trânsito atuaram naquela situação. “Fico muito grato pela ajuda em um momento tão complicado por que passei. Não pensaram duas vezes em me socorrer e só perguntaram para onde eu queria ser levado”, lembra Anderson.