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Guerra na Ucrânia: Kharkiv é atacada pelo segundo dia consecutivo
Áreas residenciais e prédios administrativos são atingidos
Os ataques russos a Ucrânia continuam nesta quarta-feira (2). Mísseis russos continuam a atingir áreas residenciais e prédios administrativos na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv.
Imagens divulgadas pelo Ministério de Situações de Emergência da Ucrânia mostram a sede regional do Ministério de Assuntos Internos em Kharkiv em chamas, enquanto bombeiros tentam apagar o incêndio.
Mais um grupo de militares russos teria chegado na última madrugada à cidade.
Há relatos de confrontos violentos e segundo a agência estatal de comunicação ucraniana, militares russos atacaram um hospital militar no norte da cidade.
Ontem, dois mísseis atingiram a sede do executivo regional da cidade. O incidente destruiu o edifício. De acordo com o governador regional, morreram 12 pessoas e 112 ficaram feridas.
Crianças e mulheres aguardam em fila entrada na Polônia
Em Lviv, na Ucrânia, filas de pessoas, a maioria mulheres e crianças, aguardam em fila a entrada em território polonês. Organizações humanitárias e voluntários montam abrigos para os deslocados e recolhem alimentos, medicamentos e agasalhos. Autoridades ucranianas estabeleceram a ordem no processo de saída de mulheres, crianças, idosos e estrangeiros rumo às fronteiras dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
O posto fronteiriço de Siret é o mais movimentado da Romênia. As filas de carros já atingiram 20 quilômetros. A maioria dos refugiados segue depois para outros países.
O diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), António Vitorino, diz que a duração do conflito e as operações militares vão influenciar o número de refugiados.
A instituição tinha estimado inicialmente que o conflito provocaria entre 1 milhão e 3 milhões de deslocados.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a pedir a Moscou que pare com os bombardeios antes das negociações.
Em entrevista à agência Reuters, ele pediu à Otan que mantenha seguras as fronteiras com a Ucrânia.
*Com Agência Brasil e RTP em Kiev