Os trabalhadores e docentes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) podem paralisar suas atividades a partir do dia 23 de março. A categoria, assim como muitos servidores federais, reivindica reajuste e recomposição salarial.

Na manhã desta quarta-feira (16), o Sindicato dos Trabalhadores na Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) esteve participando, em Maceió, de um ato em frente ao prédio sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para reivindicar reajuste salarial para os servidores federais, obedecendo ao calendário nacional de luta, em conjunto com o Sindicato dos trabalhadores da Saúde, Previdência, Seguro Social e Assistência Social (Sindprev-AL), Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal Em Alagoas (Sindjus-AL) e Central Única dos Trabalhadores (CUT-AL).

Além disso, o sindicato enviou dois coordenadores para Brasília para participar do ato nacional em frente ao Ministério da Economia. O coordenador-geral do Sintufal, Ricardo José Oliveira Ferro (Moresi), reforçou a importância de enviar representantes para um movimento que é nacional. “Sabemos que não iremos encontrar nenhum tipo de facilidade, uma vez que esse governo é inimigo dos trabalhadores e da população brasileira que mais precisa de serviços públicos”.

Os servidores públicos federais, diante da falta de qualquer perspectiva de reajuste salarial já preparam uma paralisação nacional a partir do dia 23 março. Com o tema “Reajuste Salarial Sim”, várias organizações classistas do serviço público federal estão construindo uma mobilização nacional. Com isso, a paralisação deve afetar as aulas que começam presenciais nesta segunda-feira (21) na Ufal.

E exatamente no dia 21, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) e o Sintufal realizarão uma assembleia geral online unificada, para discutir a adesão a greve nacional.

*Com informações da assessoria do Sintufal e da Adufal