Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) deflagraram nesta quarta-feira (23) por tempo indeterminado. A principal reivindicação é a recomposição salarial de 19,9%.

A decisão pela greve foi tomada em assembleia geral unificada, que foi realizada na segunda (21) e também contou com a presença dos professores da Ufal, que decidiram por não aprovar a greve.

Os professores realizam hoje, uma mobilização no Dia de Luta Nacional dos Servidores Públicos Federais. A greve acontece no momento em que a Universidade retoma as aulas presenciais após dois anos de ensino remoto por conta da pandemia do novo coronavírus.

A campanha pela recomposição salarial acontece desde o início do ano, os servidores pedem uma recomposição de salários referente à inflação acumulada durante os três anos de governo de Jair Bolsonaro (sem partido), conforme o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA/IBGE).

Os servidores públicos federais estão sem reajuste desde 2017. Também é reivindicado a renovação da Emenda Constitucional 95 e a derrubada da Proposta de Emenda à Constituição 32.