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Teto da Delegacia de Crimes contra Criança e Adolescente corre risco de desabamento, afirma sindicato

Fortes chuvas dos últimos dias causaram diversos donos ao local

Por Redação 24/03/2022 12h12
Teto da Delegacia de Crimes contra Criança e Adolescente corre risco de desabamento, afirma sindicato
Um ofício foi enviado ao Gerente de Polícia Judiciária da Área 1 (GPJ1) solicitando materiais que já estavam danificados - Foto: Assessoria

Durante uma visita, a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) constatou a existência de problemas estruturais e risco de desabamento do teto da Delegacia de Crimes contra Criança e Adolescente – DCCCA, situada no Jacintinho.

De acordo com o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, ele se deparou com salas que foram interditadas por causa da água das chuvas que entrou no telhado. “A delegacia já possui carência de dois computadores e quase os policiais perdiam outros computadores, por causa desse problema no telhado”, revelou.

O dirigente denunciou ainda que não é a primeira vez que esse tipo de ocorrência acontece no local.

“A Delegacia Geral não consertou o telhado, apenas colocou o forro de PVC, que dificulta a identificação dos problemas. Essas infiltrações são antigas. Por conta do forro, os policiais civis não sabem como estão as madeiras. O receio é que toda a estrutura do teto esteja comprometida e, com essas chuvas, o telhado possa cair em cima dos policiais civis e da população”, disse preocupado.

“Existe relato de que o vazamento é antigo, e não houve troca de madeira, retelhamento e substituição de telhas”, alerta Nazário, acrescentando que a DCCCA é uma delegacia especializada que necessita de atenção especial por parte da Delegacia Geral e do Estado.

“É uma delegacia de atendimento sensível, pois lida com os crimes contra a criança e adolescentes e precisa de estrutura para que os policiais civis consigam desenvolver os trabalhos e acolher as crianças vítimas de violência e seus familiares”, defende.

O Sindpol encontrou a delegacia com salas alagadas, goteiras no teto, lâmpadas queimadas, banheiro entupido e aparelhos de ar-condicionado sem funcionar. Além disso, os policiais civis estão precisando de computadores e equipamentos de trabalho.

De acordo com informações, foi enviado, no dia 10 deste mês, um ofício ao Gerente de Polícia Judiciária da Área 1 (GPJ1), solicitando periféricos, como CPU, HD externo, além de aparelhos de ar-condicionado e mesas, porém os pedidos ainda não foram atendidos.

*Com informações da assessoria