Geral
Servidores Públicos rejeitam proposta e realizam paralisação geral no dia 28
Também ficou confirmado um grande ato no dia 1º de maio na Orla de Maceió
Os servidores públicos municipais de Maceió rejeitaram proposta de pacote de reajustes da Prefeitura Municipal de Maceió e decidem agenda de luta durante Assembleia Geral Unificada realizada na manhã de terça-feira (19), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal), no Farol.
O evento contou com a participação de centenas de trabalhadores, que ouviram atentamente dos representantes sindicais a proposta do prefeito JHC, entregue pela secretária de Gestão de Maceió, Rayanne Tenório e pelo secretário de Economia de Maceió, João Felipe Borges, durante reunião realizada com o Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Município de Maceió, na noite de segunda-feira (18), na Secretaria Municipal de Economia.
JHC ofereceu para o ano de 2022 o reajuste de 3% em julho, sem retroativo, e duas progressões por mérito; para o ano de 2023, 3% para pagar em maio, sem retroativos, 100 titulações mês e a regularização das implantações de todos os méritos; e para 2024 o reajuste pela inflação do ano corrente. Sendo que tudo isso, está condicionado a revisão e alteração do Plano de Cargos e Carreiras (PCC).
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, não concordou com a proposta, pois o reajuste só será feito se houver a alteração do PCC.
“É um absurdo o que eles estão tentando fazer. Nosso PCC só pode ser alterado para nos garantir mais direitos e benefícios e não retirá-los como Rui Palmeira tentou fazer, e como agora, o JHC, também planeja. Dessa forma não dá para aceitar”, reclamou.
Para a presidente da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT-AL), Rilda Alves, o JHC não está demonstrando nenhum compromisso com os trabalhadores do município. “É uma atitude vergonhosa essa proposta, que o gestor apresentou para os servidores públicos do município de Maceió”, ressaltou.
Além de rejeitar a proposta do prefeito JHC, a categoria definiu a agenda de luta com uma paralisação geral marcada para o dia 28 de abril e no mesmo dia protesto na Praça Deodoro, às 9h, também ficou confirmado um grande ato no dia 1º de maio na Orla de Maceió.