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Serviços públicos de Maceió têm nova paralisação nesta quinta (28)

Concentração será na Praça Deodoro às 9h

Por Redação* 26/04/2022 09h09 - Atualizado em 26/04/2022 09h09
Serviços públicos de Maceió têm nova paralisação nesta quinta (28)
Pauta é encabeçada pela recomposição salarial, mas vai além - Foto: Assessoria

Após tentativas de negociação com a gestão JHC, todas sem sucesso, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió segue sua programação de mobilização por valorização. Nesta quinta-feira (28), trabalhadores da Educação, saúde, segurança pública e setores administrativos farão mais uma paralisação e prometem um dia intenso de protesto no centro da cidade. A concentração está marcada para às 9h, na Praça Deodoro.

De acordo com Consuelo Correia, presidenta do Sinteal, o objetivo do movimento é despertar o interesse do Prefeito no assunto e garantir que os serviços públicos sejam valorizados. “Queremos que a população tenha acesso a serviços públicos de qualidade, e que nós servidores possamos ter uma vida digna, com salário decente e condições de trabalho adequadas”.

A pauta é encabeçada pela recomposição salarial, mas vai além. O movimento cobra respostas sobre escolas que estão sem prédio, ou que tem prédio funcionando precariamente; Exige o fim do processo de privatização da saúde que está sendo feito através da contratação milionária de Organizações Sociais (OSs); Combate também os contratos precários que só evidenciam a carência e colocam trabalhadores em condições subumanas; Cobra a contratação de auxiliar de sala para cobrir uma carência que tem prejudicado as crianças das séries iniciais e sobrecarregado profissionais e denuncia a situação vergonhosa que estão vivendo estagiárias/os com uma bolsa simbólica de valor defasado que ainda atrasa.

A data base da rede municipal é janeiro, e desde então a gestão pede paciência. Quase 5 meses depois, a proposta só saiu do zero depois que começaram as paralisações e protestos de rua. “Saiu do zero, prova que a luta começa a fazer efeito, mas continua muito abaixo do aceitável, e agora com uma proposta covarde de nos amarrar até 2023 sem poder fazer luta, pagando um percentual irrisório que não chega nem perto das perdas que sofremos”, completou Consuelo.

Mantendo a disposição para o diálogo aberto, o conjunto dos servidores tem ponderado e adiado a deflagração de uma greve geral por tempo indeterminado. “Acreditamos que o melhor para a população seria a gestão resolver, e por isso estamos mostrando nossa força de mobilização em paralisações pontuais. Mas se não houver boa vontade das autoridades, não está descartada a greve”, finalizou.

Sinteal inclui mobilização em programação nacional


A mobilização do dia 28 está incluída na programação local da 23ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Semana da Educação. Com o tema “A educação no centro do projeto de nação, um outro Brasil é possível”, a semana que acontece entre os dias 25 e 29 de abril pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação se propõe a provocar reflexões sobre caminhos de uma sociedade ideal, através da educação pública.

*Com informações da assessoria