Que todos os alimentos tem um prazo de validade, estamos cientes, e não se fala apenas de alimentos não perecíveis como verduras, frutas, carnes em geral, ovos, entre outros, mas também se enquadram na situação alimentos perecíveis como feijão, arroz, macarrão, óleo, entre outros.

Somente em 2022, a Vigilância Sanitária (Visa) de Maceió retirou das ruas trinta toneladas de produtos perecíveis e não perecíveis, os mesmo que seriam vendidos ou consumidos pela população. Todo o material apreendido estava fora do prazo de validade ou impróprio para consumo. Apesar de focar na fiscalização sobre alimentos, a Vigilância Sanitária apreendeu também sabonetes e shampoos que estavam vencidos. 

Foram realizadas ao menos 15 operações de fiscalização a estabelecimentos comerciais de Maceió somente nos primeiros seis meses do ano, o que dá uma média superior a duas operações por mês. O Jornal de Alagoas apurou que há uma recorrência das fiscalizações em bairros periféricos, como Benedito Bentes, Vergel do Lago, Jacintinho e Levada. Pelo menos 8 das 15 ações da Visa foram nestes bairros. 

A assessoria de comunicação do órgão, ligado a Secretaria Municipal de Saúde, informou que as ações da Vigilância abrangem todos os bairros de Maceió e os quatro mercados públicos existentes: Mercado da Produção, Mercado do Jacintinho, Tabuleiro do Martins e Benedito Bentes 1 e 2.

Segundo a Vigilância Sanitária não há um direcionamento das ações por bairros. Todos são fiscalizados, parte alta e baixa, entre os mais diversos segmentos, como supermercados, açougues, mercadinhos, hospitais, clínicas, salões de beleza etc, que são abrangidos pela Vigilância Sanitária.

Ao Jornal de Alagoas, o coordenador da Vigilância Sanitária de Maceió, Airton Santos, informou que as apreensões acontecem devido as más condições dos alimentos, vencidos ou mal armazenados, podendo causar sérios danos à saúde do consumidor.

"As ações da Vigilância Sanitária são de suma importância para a sociedade, porque ela atua reduzindo ao máximo o risco sanitário existente nos estabelecimentos, promovendo e protegendo a saúde da população. Consequentemente teremos menos pessoas doentes".