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Moradores da Favela da Muvuca retiram móveis de barco, após transbordamento da Lagoa
Comitê dos Povos da Lagoa auxilia os moradores e pede doações de lençóis, roupas e agasalhos
Moradores da Favela da Muvuca, localizada à beira da Lagoa Mundaú, no bairro do Vergel do Lago, em Maceió, pedem ajuda após terem sido diretamente afetados pelo transbordamento da Lagoa, neste domingo (3).
O líder comunitário, agente de saúde e membro do Comitê dos Povos da Lagoa Wiliams Páscoa, informou ao Jornal de Alagoas que a comunidade tem 1300 barracos, alguns com mais de uma família habitando a mesma moradia. Temendo novo aumento das águas, moradores utilizam barcos para retirar móveis e eletrodomésticos para locais mais seguros.
Crédito: Comitê dos Povos da Lagoa
“As águas chegaram até a altura da cintura, os moradores estão ajudando uns aos outros. Pedimos que as pessoas venham até a comunidade para ver diretamente a situação", comentou Páscoa.
Segundo Williams, doações estão sendo entregues e distribuídas no papódromo, ponto mais alto do bairro. O Comitê dos Povos da Lagoa também disponibilizou um número Pix para que possam ser realizadas as doações. Os moradores estão precisando principalmente de lençóis, roupas e agasalhos.
A região da Zona Sul de Maceió, composta por bairros como Vergel do Lago, Levada, Ponta Grossa, Bom Parto, Prado e Trapiche e Pontal, foi bastante afetada pelas chuvas. A pista do Dique Estrada está intransitável e o mercado da produção teve água até a altura do joelho.
Em nota a Defesa Civil Municipal afirmou que foram montados dois pontos de apoio para atender os desalojados do Vergel e Fernão Velho, por consequência do transbordamento da Lagoa Mundaú.
Confira a nota:
A Defesa Civil informa que está com equipes nas ruas neste domingo para atender as famílias prejudicadas pelas chuvas em Maceió. Foram montados dois pontos de apoio para atender os desalojados do Vergel e Fernão Velho, por consequência do transbordamento da Lagoa Mundaú.
Na capital, choveu 84mm nas últimas 48h. Desde a manhã deste sábado (02), 164 famílias estão desabrigadas e um total de 380 desalojadas.
A Defesa Civil segue monitoramento a situação em toda capital e prestando todo atendimento necessário às vítimas. Para acionar o órgão, a população por ligar para 199 ou 156.