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Após chuvas, moradores da Favela do Muvuca pedem ajuda em abrigo improvisado

Famílias precisaram deixar suas casas após nível da água subir consideravelmente na região

Por Lucas Araújo 04/07/2022 10h10 - Atualizado em 04/07/2022 10h10
Após chuvas, moradores da Favela do Muvuca pedem ajuda em abrigo improvisado
Famílias estão abrigadas em creche e escolas públicas - Foto: Cortesia ao JAL

As chuvas que caem no estado nos últimos dias têm causado diversos transtornos para muitas pessoas, sobretudo para as que moram em zonas de risco. É o caso dos moradores da Favela do Muvuca, no bairro do Vergel do Lago, em Maceió. Alocados em abrigos improvisados, eles pedem ajuda.

Dezenas de famílias precisaram sair de suas casas por segurança. O nível da água na região aumentou consideravelmente após o transbordamento da Lagoa Mundaú, que passa pelo local. Algumas pessoas perderam o pouco que tinham.

"A gente ocupou a creche e a escola - CAIC - e, até agora, estamos morando aqui dentro. Mas a escola está em construção, nós só estamos aqui para não estar na rua. Estão chegando as doações, mas até agora não recebemos resposta da prefeitura", disse o líder comunitário, agente de saúde e membro do Comitê dos Povos da Lagoa Wiliams Páscoa.

Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), a Prefeitura de Maceió encaminhou às famílias desalojadas, que foram abrigadas no CAIC, no bairro Vergel do Lago, até o momento, 500 quilos de alimentos e, ainda no dia de hoje, elas irão receber água, colchões e lençóis. Além disso, todos estão sendo entrevistados para o cadastro no aluguel social pago pelo município, que deve ser liberado até esta terça-feira (5).

A população pode ajudar os desabrigados através de doação, que pode ser feita através de operação financeira, a saber: Banco 0260, Agência 0001, Conta 38120159-0.

Nota da Defesa Civil

Nos bairros que estão sendo atingidos pelo transbordamento da Lagoa Mundaú, escolas da região estão disponíveis para abrigo.

Todas as equipes da Defesa Civil estão em campo para atender as demandas. Em caso de ocorrência, a população pode ligar para 199 e 156.