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Moradores de bairro da parte baixa de Maceió relatam invasão de “nuvem de mosquitos”

Moradores do Condomínio Jardim Vaticano, localizado no bairro de Mangabeiras, tiveram uma surpresa nada agradável na manhã deste domingo

Por Redação* 14/08/2022 11h11
Moradores de bairro da parte baixa de Maceió relatam invasão de “nuvem de mosquitos”
Ilustração de mosquitos. - Foto: Agência Brasil

Na manhã deste domingo, 14, moradores do Condomínio Jardim Vaticano, localizado no bairro de Mangabeiras em Maceió, tiveram uma surpresa nada agradável: uma suposta invasão de mosquitos. Relatando então, diversas nuvens de insetos nos apartamentos.

Segundo um morador, “a presença de mosquitos infelizmente é até ‘natural’, porém o que aconteceu nas últimas 24 horas é assustador e nosso maior medo é que sejam Aedes aegypti, transmissores da dengue, zika e chikungunya”.

“Tentamos acionar a prefeitura pelo telefone de contato, porém fica apenas uma música e não conseguimos sequer registrar a ocorrência”, lamentou.

Outra moradora, que preferiu não se identificar, comentou que há cerca de dois meses teve chikungunya e até hoje sente as dores no corpo.

“Não tenho plantas aquáticas no apartamento e não deixo nada que possa se tornar um foco de dengue, mas é preciso que todos façam a sua parte, inclusive os órgãos públicos”, acrescentou.

Leia mais: Alagoas tem a 2ª maior incidência de dengue do Nordeste, aponta Ministério da Saúde

Números assustadores


Até o início de agosto, a capital alagoana registrou 8.283 casos de dengue, 3.120 casos de chikungunya e 32 de zika, de acordo com levantamento da SMS.

Os bairros de Maceió com maior incidência de dengue são: Chã de Jaqueira (2508,25 casos/100mil hab); Centro (1499,42 casos /100mil hab) e Canaã (1260,15 casos /100mil hab).

Já em relação à Chikungunya, as maiores incidências são no Centro (1845,44 casos /100milhab); na Chã de Jaqueira (1095,06 casos /100mil hab) e em Mangabeiras (587,83 casos /100mil hab).

SMS


A assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou à reportagem que, informações sobre locais com água parada e potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti devem ser passadas para a Coordenação Geral de Epidemiologia da SMS no telefone (82) 3312-5495.

“Por meio do contato por telefone, a população tanto pode denunciar áreas com potencial para a proliferação do vetor, quanto receber orientações sobre como prevenir a instalação de criadouros do mosquito”, ressaltou a assessoria.

Com informações de Gabriela Flores.