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"O crime dela foi ser trabalhadora demais", diz pai de motorista de app morta, durante reunião com MP e SSP
Na oportunidade, os pais da vítima se reuniram com as promotoras de Justiça Marluce Falcão e Mirya Ferro e com a chefia de Prevenção à Violência da SSP. Eles clamaram por novas estratégias de segurança pública
O crime ocorrido na noite do dia 15 de agosto contra a motorista de app, Amanda Pereira, chocou Alagoas. Ela foi vítima de latrocínio por estrangulamento e teve roubados uma quantia de 180 reais, o pneu estepe e o som do carro que usava para trabalhar, além de ter seu corpo desovado em um matagal na região metropolitana de Maceió.
Após a repercussão do crime, o Ministério Público decidiu que nesta quinta-feira, 25, fosse discutido com os pais da vítima e órgãos de segurança, ações que possam diminuir os riscos e solucionar mais rapidamente casos como os de Amanda.
Durante a ocasião, os pais da vítima clamaram por uma dedicação maior da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas - SSP. A senhora mãe de Amanda emocionada pediu: "Arrumem soluções, são vidas tiradas de suas famílias, pais, mães, maridos, filhos. É uma dor que não sei, é uma dor da alma", desabafa. Confira o vídeo:
Adail Pereira, pai de Amanda, desabafou e disse que não queria que a filha trabalhasse como motorista de uber. "Eu pedia demais, saia dessa vida minha filha, desse rumo. Era difícil para mim dar um carinho para ela, pois estava sempre trabalhando. Veja o vídeo:
Marluce Falcão, Promotora e Coordenadora do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos do MPAL afirmou que foi feito de tudo para que Amanda fosse encontrada com vida, porém, infelizmente, ela já estava morta. Veja o vídeo: