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Ufal e Ifal estão entre as instituições que terão orçamento cortado pelo governo federal

Andifes disse que foi informada pelo Ministério da Educação que o bloqueio total para a educação foi de R$ 1 bilhão; para a educação superior, é de R$ 328 milhões

Por Redação* 06/10/2022 08h08
Ufal e Ifal estão entre as instituições que terão orçamento cortado pelo governo federal
Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Foto: Reprodução/Internet

Nesta quarta-feira (5), o governo federal formalizou um bloqueio de 2,6 bilhões de recursos no Ministério da Educação até o mês de novembro, o que vai afetar as atividades das instituições federais. Em lista divulgada, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) aparecem. 

Confira:

Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), disse que foi informada pelo Ministério da Educação que o bloqueio total para a educação foi de R$ 1 bilhão. Especificamente para a educação superior, é de R$ 328 milhões.

"Este valor, se somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo do ano, perfaz um total de R$ 763 milhões em valores que foram retirados das universidades federais do orçamento que havia sido aprovado para este ano", explicou a Andifes.

Em razão do novo bloqueio de recursos, a diretoria da Andifes convocou uma reunião extraordinária de seu conselho pleno para esta quinta-feira para debater as ações e providências.

"A diretoria da Andifes, que já buscava reverter os bloqueios anteriores para o restabelecimento do orçamento aprovado para 2022, sem os quais o funcionamento das universidades já estava comprometido, aduziu que este novo contingenciamento coloca em risco todo o sistema das universidades", acrescentou.

Posicionamento

Em nota, o Ministério da Educação informou que se adequou ao bloqueio, em conformidade com o decreto do governo. A pasta disse ainda que, em dezembro, os valores serão desbloqueados.

"O MEC realizou os estornos necessários nos limites de modo a atender ao Decreto, que corresponde a 5,8% das despesas discricionárias de cada unidade. Segundo informações do Ministério da Economia, consoante ao que também determina o próprio decreto, informamos que os limites serão restabelecidos em dezembro", disse o Ministério da Educação.

*Com informações do G1